Eventualmente, postarei
neste blog vídeos comentando ou analisando situações que entenda devam ser
motivo de uma conversa franca e amigável. A ideia é, de forma descontraída, sem
o formalismo natural de um texto escrito, comunicar meu pensamento, minha visão
do mundo e das coisas a quem achar que vale a pena deles tomar
conhecimento.
Começo por um assunto que invadiu as redes sociais ontem: a notícia, originalmente publicada na VEJA Online, de que vários políticos do PT, entre eles figurões da cúpula e a Senadora Ângela Portela, de Roraima, receberam dinheiro do doleiro Alberto Youssef, preso na operação lava-jato junto com aquele ex-diretor da Petrobrás que deixou a empresa e o PT enrascados para explicar uma operação no mínimo suspeita.
Se
quiserem comentar ou dar sua opinião, só peço que peguem leve. Não serão
aceitas ofensas pessoais a quem quer que seja.
O medo, quem diria, virou arma do PT.
Quem viu o novo comercial de um minuto que o PT vai
veicular, conclui na hora que o marqueteiro do Partido e autoproclamado gênio
da raça, João Santana, assustou-se com as últimas pesquisas e com a aceitação
do discurso dos dois candidatos oposicionistas, entrou em pânico e apelou
geral. Sem ter o que oferecer para o futuro, acuado pela corrupção e
incompetência do, por assim dizer, governo da Dilma, em vez de veicular
esperança e propostas, assusta o cidadão com fantasmas do passado, faz ameaças
veladas ao eleitor. Apela para o medo como arma de campanha. Quem diria...
A ameaça de volta a um passado que só existe nos delírios
de luta de classes acalentados pelo PT, é sempre a arma de quem não tem nada a
oferecer para o futuro. Pensar que, um dia, o PT proclamou que a esperança iria
vencer o medo. E agora, grita que o medo vai vencer a esperança. É... o PT
transformou-se num partido-fantasma.
Um viaduto sobre o
fracasso
Usando uma frase feita tão comum no futebol, já que
estamos em clima de copa. a obra de transposição do rio São Francisco é uma
caixinha de surpresas. Além de não ter conseguido trazer água que permita
irrigar um pé de coentro, os canais, iniciados e depois abandonados, estão
sendo lentamente destruídos pelo sol e invadidos pelo mato. Mas a obra, que tem
previstos 477 km de canais para levar água para a 12 milhões de sertanejos de
Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, além da indignação provocada
pelo seu estado de abandono, também tem exemplos do mais puro non sense. O que
dá para chorar dá para rir.
Nesta terça feira passada, por exemplo, a presidente
Dilma foi até Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, inaugurar um viaduto que passa
por cima do nada. Ele foi construído para que o canal do eixo norte da obra,
cheio da bendita água, cruzasse a BR 428. O viaduto está lá, novinho e impávido
colosso. Em baixo dele...nada. Nem água nem canal. Mas fiquem tranquilos: o PAC
3 vai não fazer mais dois canais. Se é para ficar sem água, que fiquemos logo
sem muita, não é mesmo?
Lá vem um gazolinaço.
Que a Petrobrás está enrolada feito uma bobina todos nós
sabemos. O que não sabemos é que, diante da queda de 30% (você leu certo,
trinta por cento) no lucro do primeiro trimestre deste ano, a Presidente Graça
Foster caiu na real e voltou a defender um aumento no preço da gasolina. Não
disse quanto nem quando. Mas assegurou que vem e será coisa leve, sem traumas
maiores. Mas só depois das eleições que ela tem amor ao emprego. Só podemos
estar seguros de uma coisa: do jeito que o governo tem trapaceado com esses
reajustes, certamente o aumento da gasolina será bem maior do que a correção da
tabela do imposto de renda. Querem apostar?
Gastando
e reclamando.
Quando
é para cuidar do estrago nas finanças públicas que faz com sua gastança
descontrolada da verba indenizatória do Senado, Mozarildo nem se toca,
simplesmente não lhe diz respeito. E segue em frente, alegre e saltitante,
lépido, fagueiro e palitando os dentes. Mas quando o assunto é o tão propalado,
discutido, natural e inócuo rombo nas contas do governo de Roraima, ele logo
enxerga uma das raras oportunidades que tem de aparecer na tribuna do Senado e
faz o que melhor sabe fazer: mostrar-se preocupado e apelar às autoridades.
Pronto, cumpriu pelo menos um mês de trabalho e já pode ir pro Pobre Juan que
ninguém é de ferro e o bife ancho não pode esfriar.
Engraçado
é que esse pretenso rombo não se fez num dia, nem é obra de um só governo, vem
de longe. E o Senador nunca notou. Só agora, quando a eleição se aproxima e ele
tem que mostrar serviço, ouviu o galo cantar e foi atrás. É bom saber que um
dos responsáveis pelo nascimento e engorda do tal rombo é aquele que já o levou
nas costas e, agora, pode ou não dar uma mãozinha para que consiga a vaga de
candidato ao senado. Para elegê-lo, não. Ninguém aguenta mais carregar esse
andor pra depois ver o santo fazer ouvidos moucos e não produzir um milagre que
seja.
Rezando pro santo errado
Deixa
ver se eu entendi. A Folha de Boa Vista publicou ontem, 14, que o Deputado
Gabriel Picanço, do PSB, partido de Chico Rodrigues, pediu a intervenção da
Senadora Ângela, do PT, provável adversária do mesmo Chico, junto ao Ministro
Edison Lobão, do PMDB, partido do Senador Romero Jucá, propondo a prorrogação
do programa Luz para Todos, do governo federal.
É isso mesmo? O leitor já deve ter percebido que tudo o que foi dito até
aqui não faz o menor sentido. E não faz por vários motivos. O maior deles é que
a Senadora Ângela não tem prestígio nem influência sequer no seu próprio
partido, o PT. Nem no nível nacional, nem no local. Em quatro anos de mandato,
o máximo que conseguiu foi recursos para quatro creches, das quais só uma foi
feita. E aqui, em Roraima, A FUNAI, o INCRA e o IBAMA fazem o que lhes dá na
telha com os produtores e ela não consegue interferir sequer para dar uma
amenizada.
Quem
sabe o deputado pede a uma das secretárias do governador o telefone do Senador
Romero Jucá? Fica muito mais fácil, não é mesmo?
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