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segunda-feira, 12 de maio de 2014

A pauta que pariu... matéria.

Ah, folha de Boa Vista, ah, Folha de Boa Vista! Deve ter sido duro de engolir. Mas engoliu. Com osso e tudo. Foi realmente gratificante vê-la correndo atrás da pauta, explorada com rara competência e correção jornalísticas pelos meninos e meninas do Jornal de Roraima, comandados pelo songamonga do Nei Costa (é elogio, Nei, é elogio), sobre o abandono a que a FUNAI relegava os ianomâmis, largados ao Deus dará e vivendo de caridade publica na Feira do Produtor. Uma sucessão de matérias isentas e quase didáticas, escoradas por notinhas provocantes, onde pouco a pouco, com sobriedade e ouvindo todas as partes envolvidas, as responsabilidades foram esclarecidas, chegando-se ao nível de adentrar o pantanoso terreno das peculiaridades culturais.
A Folha, certamente obedecendo às ordens de seus atuais patrões ideológicos, foi atrás. Chegou atrasada, mas foi atrás do prejuízo, tentando livrar a cara da FUNAI. E, no último sábado, pariu matéria sobre o assunto em que já coloca o órgão que se diz responsável pela tutela dos direitos dos índios em papel ativo, botando os bofes pela boca para tomar providências que, não fossem as matérias do Jornal de Roraima, jamais teriam sido tomadas. Alguém aí duvida?
Mas não pensem que vai ser sempre assim. A atual candidata do velho jornalão (no mais pejorativo sentido que vocês encontrarem) tá doidinha pra descolar sua imagem da FUNAI. E não só da FUNAI: do IBAMA, do INCRA e do indefectível Nagib Lima também. Aliás, se pudesse, descolava-se logo era do PT! E a Folha, logicamente, vai-se prestar a tal papel e fazer tudo para ajuda-la na tortuosa empreitada. Até que apareça outro candidato mais viável, claro, com um problema de imagem ainda maior e uma disposição distributiva mais, digamos assim, apetitosa, se é que me entendem. Com a força de caráter e a firmeza de posições da Folha, tudo é possível. Até o impossível.

Palpite infeliz

Ô da Parabólica: vê se te manca, estás novo demais para entrar tanto assim no mato. Limita-te a maledicências e especulações caseiras. São pouco nocivas, o pessoal já conhece os autores, atores e personagens e tudo fica no terreno do buchicho inconsequente. Agora, aventurar-se em voos reservados a pássaros grandes, já é outra coisa. Quer dizer, garboso infante, que, como publicaste em tua Parabólica dia 09 passado, para solapar a campanha de Anchieta o PSB Nacional vai proibir coligações com o PSDB em todo o vastíssimo território brasileiro?  Quer dizer que Eduardo Campos vai dispensar apoios e votos em todo o Brasil só para atender a uns gatos pingados de seu partido, prejudicar Anchieta e, assim, colher uma enormidade de votos em Roraima? Foi isso o que captaste com tuas poderosas movidas a válvula? Vem cá, rapaz: achas que Eduardo Campos é doido, suicida, burro? Achas que teus leitores são jumentos da barriga branca, lesos fundamentais para acreditar numa doidice dessa qualidade? Outra coisa: tu não te envergonhas de publicar um negócio desses, uma asneira dessa magnitude?
Queres um conselho? Tenta escrever sobre a importância de Santa Maria do Boiaçu no contexto dos possíveis resultados eleitorais de Roraima. Quem sabe desta vez acertas. É cada um que me aparece!

Especulações de mais, candidatos de menos.

Se não houver um novo adiamento (acho que não, a barba dos neocompanheiros já deve ter crescido o suficiente), sexta feira que vem finalmente terminará a aflição da curiosidade e será revelada ao mundo a chapa da oposição para o próximo pleito. Tirando Ângela na cabeça e Mozarildo, que não larga a vaga de candidato a Senador nem a poder de opíparos jantares e almoços no Maxim’s de Paris, o resto é pura especulação. Tem gente correndo por fora. Tem gente correndo por dentro. Tem gente correndo com a mala. Tem gente correndo de medo. Enfim... tem composição pra todo gosto. Quem sobreviver verá. E ficará estarrecido.

Saber, verbo transitivo. E, Deus queira, transitório.

Feliz aquele que nunca sabia o que debaixo de suas barbas se passava. E que, de engano em engano, fez-se mito a ponto de tudo apropriar-se como obra sua e de tudo lhe ser permitido. Até renegar por três vezes os companheiros presos, pagando sozinhos uma culpa coletiva. Eu só sei que nada sabia, plagiando tortamente Sócrates. Não, Lula não sabia de nada. Mas conseguiu também convencer os parvos de que sabe de tudo: até de que Dilma sabe.
Mas Dilma também não sabia, não sabe e jamais saberá. Não é passiva: é ativa. Em sua extrema incompetência revelada, não sabe nada. Não sabia o que se estava armando na Petrobrás, não sabia quem estava levando o quê naquelas operações desastradas. Não sabe governar, não sabe economia, não sabe fazer política, não sabe juntar sujeito, predicado e complemento numa frase que faça sentido, não sabe concluir uma obra, não sabe domar a inflação, não sabe estimular a produção, não sabe manter a infraestrutura funcionando, não sabe que o mundo está desabando à sua volta. Mas sabe esbravejar, espumar de raiva, culpar, humilhar os subalternos. 
E nós, os que sempre souberam e os que agora estão sabendo disso tudo, vamos fazer o quê? 

Traficantes desempregados vão vender cachorro quente?

O Globo desse domingo informa que mais de 10 mil pessoas participaram da Marcha da Maconha na zona Sul do Rio. Além de, é lógico, de exigirem a legalização da erva, também gritaram slogans contra a polícia, Pasmem: querem acabar coma a polícia, ouviu, Tim Lopes? A teoria é simples: legalizado a produção e o consumo, acabaria o tráfico e, com o seu fim, a violência seria transformada em amor ao próximo, temperança, flores e beijos. E... polícia pra quê?
Só tem uma falhazinha nesse raciocínio aparentemente logico. Quem se mete numa atividade criminosa, como produzir e vender maconha, é criminoso, tem o crime no DNA, tem coragem para arrostar a lei, não está aproveitando um nicho de mercado, não está apenas suprindo a demanda. Legalizada a maconha, esses traficantes vão fazer o quê? Vender cachorro quente, picolé ou pamonha, abrir um armarinho de bijuteria, passamanaria e artigos ching ling? Tenham dó!
Quando, com os mesmos argumentos, revogaram a lei seca nos Estados Unidos, os traficantes de bebidas foram fazer o quê? Abrir armazéns de secos e molhados, pizzarias, armar barraquinhas de vender imagens da Madona Chiaropitta? Não. Foram para as drogas leves e pesadas, o lenocínio e o jogo. Quem ganha dinheiro no fácil, jamais vai dar duro. Mesmo que traficar e correr da policia dê um trabalho do cão, não é exatamente um trabalho, não é mesmo? 

Fala, Albertinho.

Alberto Youssef falará? Quem sabe... Esse pessoal geralmente não fala. Mas papel fala.  E como fala. Tem muito papel voando e cantando por aí. E muita gente com imagem de insuspeita morrendo de medo. Do extremo Sul ao extremo Norte do país. Haja Lexotan.

Erro no varejo, acerto no atacado.

Num post do dia 08, quinta feira passada, chamei André Vasconcelos, ex-coordenador regional da FUNAI e atrapalhador-mor. do Estado, de André Vargas, amigo-mor. do doleiro Alberto Youssef. Nada a reparar: são do PT, amigos da Senadora Ângela, compartilham da mesma causa e da mesma ética. Só não compartilham dos mesmos objetivos: o Vargas queria ser milionário. O Vasconcelos só quer mesmo curtir sua utopia.

Pensamentos profundos do Coronel Sincero Dias

“Em vez de ficar caçando e acusando os ratos que abandonam o navio, Dilma faria melhor se procurasse entender as profundas razões psicológicas que a levaram a ficar o tempo todo do seu governo fazendo furos no fundo do barco”.

Perguntar é democrático

Afinal de contas, o que tinha naquele celular para provocar risada tão larga, tão feliz? Imagens do Ministro Joaquim Barbosa? Ou números? Ah, essa dúvida...



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