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Ter que aguentar a chapa que acabou sobrando, realmente, é dose! |
Lançamento da pré-candidatura
de Telmário a Senador na chapa encabeçada por Ângela e orientada por Flamarion.
Eu disse orientada? Tá, vamos supor que seja. Diz quem esteve lá que foi mais um
fiasco de público. Queriam o quê? Todo mundo tá cansado de saber quem forma no
grupo de Telmário e o seu tamanho e importância. Tenho informação de fonte
segura que nem o vice-presidente da executiva do PDT está com ele nessa
aventura. Porque está claro que é uma aventura. O homem é esperto. Pelo fracasso
de publico e politico que foi o lançamento da pré-candidatura a governadora, já
dava pra ele ver que os burros iam para a água e a vaca, mais dia, menos dia, para
o brejo.
Com a declaração pra lá de
infeliz de Rui Falcão em Manaus, relegando a candidatura de Ângela e o PT de Roraima
ao último plano de suas preocupações, o quadro se desenhou em cores mais
nítidas. E quem quis ver viu que daquele mato não sairá coelho. Ou cascalho.
Dizem que correu pro Neudo, o mais sabido de todos. Não encontrou abrigo. Ou
encontrou alento, do tipo vai ficando por ali que ali você nos ajuda mais,
depois a gente vê.
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Isso é o que se pode chamar de coalizão representativa. |
Mas a estrada é longa.
Ninguém está aqui tratando com criança. Qualquer político com um mínimo de
vivência sabe que quem não tem o que ceder não senta à mesa de negociação. E
uma candidatura a senador, a esta altura do jogo, não dá para jogar fora, já é um
bom cacife pra começar a jogar. Pode-se mantê-la e dividir a oposição ou descarta-la,
fortalecendo quem der mais. É conversando que a gente se entende. E daqui até a
hora agá tem muita conversa para ser jogada fora. Ou dentro, conforme. Mas que
tem valor, lá isso tem. E muito, dependendo da hora e das circunstâncias.
De fato mesmo, o que se tem
é que a pré-candidatura de Telmário, por poucos votos que ele tenha, por pouco
apoio político que aglutine, serve para enfraquecer a oposição. E que o palanque
da senadora está reduzido aos dois casais, ela, do PT, e Flamarion, do PTC, Telmário,
do PDT, e Suzette, ao indefectível PCdoB e a Nagib Lima, Titonho Beserra, do
INCRA, Nilvia Baraúna, do IBAMA, e André Vasconcelos, ex FUNAI que, presume-se,
ainda dá as cartas por lá. Todos órgãos do PT que o povo de Roraima,
principalmente os agricultores, ama de paixão.
É, Senadora, tá feia a
coisa. Até porque o seu PT está entrando num processo brutal de rejeição por
todo o povo brasileiro. A incompetência, enfim, está sendo reconhecida com tal.
Desempenho
abaixo da crítica.
O Governo do PT está numa
encruzilhada: ou bem combate a inflação ou bem faz a economia crescer. E
rápido. Porque o crescimento da economia brasileira nos governos do PT,
comparado ao de outros países latino-americanos, deixa muito a desejar. E
porque a inflação está em alta, chegando mais fortemente no preço dos alimentos. Isso revela toda a incompetência da Presidente Dilma para desatar o nó do
custo Brasil, concluir obras e dar impulso à economia que, todo mundo sabe, é
dirigida por ela a poder de esporro. E é justamente por aí que a oposição vai
tentar crescer, por essa brecha onde estão a lentidão das obras do PAC, o ritmo
devagar quase parando
das obras de transposição do Rio São Francisco, as 5 mil
creches que viraram quinhentas, entre outras incompetências notórias, além de um
crescimento abaixo da crítica somado a uma inflação que teima em não chegar
para os limites da meta.
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A mágica do crédito fácil, inflação comeu. |
Resultado: pátios lotados de
veículos, preço da gasolina à beira de uma ataque de nervos, tarifas de serviços
subindo...um grande pipoco que se está tentando segurar até depois da eleição.
Se não der, até depois da copa, pelo menos. E a oposição cada dia com mais água
para nadar de braçada. Vamos aguardar a próxima pesquisa para ver o quanto a
inflação, os juros altos e a queda no consumo se refletem nos índices de aprovação
da presidente e de seu governo. Sem esquecer, logicamente o quanto vão pesar a
copa e as manifestações programadas. Muitas.
PAC do Saneamento: 54% das obras estão
atrasadas ou paradas (O Globo)
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Obras paradas ou em ritmo lento por todo o país. Esse é o PT. |
Centenas de canteiros de obras foram espalhados
pelo país para melhorar o saneamento básico brasileiro. Mas, dos 219
empreendimentos aprovados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e
2, só 47 foram concluídos, 43 estão dentro do cronograma do governo, e outros
119 (54,3%) estão em situação inadequada — atrasadas, paralisadas, em fase de
contratação ou até mesmo não iniciadas. Os dados são do monitoramento “De Olho
no PAC”, feito pelo Instituto Trata Brasil, que analisa somente as obras de
saneamento realizadas em cidades com mais de 500 mil habitantes. Desde 2009 o
instituto monitora as obras de esgotos pelo país e, neste último balanço,
passou a verificar as obras de água.
Com valores que totalizam R$ 10,3 bilhões de investimentos, advindos do Orçamento Geral da União (33,7%), Caixa Econômica Federal (50,2%) e BNDES (16,1%), os empreendimentos contemplam todas as regiões brasileiras, mas estão, em sua maioria, nas regiões Sudeste (85) e Nordeste (77). Segundo a organização, na média entre projetos aprovados pelo PAC 1 e 2, as obras de esgoto estão com 43% de sua execução, e as de água, com 48%. Analisando somente os índices do PAC 2, a porcentagem cai para 12% de execução em esgoto e 3%, em águas.
Para o presidente do Trata Brasil, Édison Carlos, os atrasos no PAC são comuns, mas, no caso de saneamento, o efeito é mais grave por apontar demandas antigas da população.
— Estamos tratando de um problema que necessita solução desde o século XIX. Estamos falando de esgoto, água potável, tratável e retornável. É por isso que frisamos que essas obras, dentro dos governos federal, estaduais e municipais, deveriam ter um foco maior.
As razões dos atrasos e paralisações em cada programa são diferentes. Para o especialista, enquanto o PAC 1 enfrentou atrasos pela má qualidade dos projetos apresentados, o PAC 2 enfrenta a burocracia dos recursos chegarem às obras.
Por nota, o Ministério das Cidades afirma que trabalha com os dados de sua própria equipe e que eles apontam uma evolução de 60,2% nos empreendimentos de esgoto e 63,8% nos de abastecimento de água. Sobre os contratos do PAC 2, o ministério diz que 50% da carteira de investimentos foram selecionados no final de 2013 e que, por isso, não houve tempo para o início de parte das obras.
O ministério aponta “múltiplas questões” para os atrasos, sendo o mais grave o nível dos projetos de engenharia contratados pelos executores das obras. Como punição, o ministério diz restringir o acesso a novos recursos a estados e municípios com baixo desempenho na execução de obras, e estabelecer prazos limites de até dois anos.
Com valores que totalizam R$ 10,3 bilhões de investimentos, advindos do Orçamento Geral da União (33,7%), Caixa Econômica Federal (50,2%) e BNDES (16,1%), os empreendimentos contemplam todas as regiões brasileiras, mas estão, em sua maioria, nas regiões Sudeste (85) e Nordeste (77). Segundo a organização, na média entre projetos aprovados pelo PAC 1 e 2, as obras de esgoto estão com 43% de sua execução, e as de água, com 48%. Analisando somente os índices do PAC 2, a porcentagem cai para 12% de execução em esgoto e 3%, em águas.
Para o presidente do Trata Brasil, Édison Carlos, os atrasos no PAC são comuns, mas, no caso de saneamento, o efeito é mais grave por apontar demandas antigas da população.
— Estamos tratando de um problema que necessita solução desde o século XIX. Estamos falando de esgoto, água potável, tratável e retornável. É por isso que frisamos que essas obras, dentro dos governos federal, estaduais e municipais, deveriam ter um foco maior.
As razões dos atrasos e paralisações em cada programa são diferentes. Para o especialista, enquanto o PAC 1 enfrentou atrasos pela má qualidade dos projetos apresentados, o PAC 2 enfrenta a burocracia dos recursos chegarem às obras.
Por nota, o Ministério das Cidades afirma que trabalha com os dados de sua própria equipe e que eles apontam uma evolução de 60,2% nos empreendimentos de esgoto e 63,8% nos de abastecimento de água. Sobre os contratos do PAC 2, o ministério diz que 50% da carteira de investimentos foram selecionados no final de 2013 e que, por isso, não houve tempo para o início de parte das obras.
O ministério aponta “múltiplas questões” para os atrasos, sendo o mais grave o nível dos projetos de engenharia contratados pelos executores das obras. Como punição, o ministério diz restringir o acesso a novos recursos a estados e municípios com baixo desempenho na execução de obras, e estabelecer prazos limites de até dois anos.
(Postado por Marcelo Coutelo)
Muito
barulho por nada
Alguém aí me explique uma
coisa. Essa dança de rato toda, esse puxa-encolhe, essa quase briga de foice no
escuro por conta da inserção da Parada do Orgulho Gay no calendário de eventos da
Prefeitura é por quê? Inserir a Parada no calendário resulta em alguma coisa
palpável, algum recurso público para os organizadores do evento? Ou é apenas
uma manifestação legítima que uma minoria quer ver reconhecida?
Se resulta em destinação de
dinheiro público para os organizadores ou seja lá quem for, que se discuta até
encontrar satã ou virar purpurina, o que acontecer primeiro. E, ao ganhador, a
grana. Mas que fique claro que a briga é em torno da preservação do interesse
público. Se não resulta em gasto público, que se insira a Parada no Calendário
e estamos conversados. Custa nada? Guardem a Bíblia – não usarás Seu santo nome
em vão, lembram? -, deixem o povo manifestar seu orgulho em paz e com a alegria
e descontração que lhes são próprias. Afinal, a festa vai ser feita esteja ou não
no tal Calendário, não é verdade? Que discussão mais besta.
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Dentro ou fora do Calendário Oficial, a bandeira tremulará. |
Preconceito
resolvido
Num golpe de mestre do
chamado baixo clero, em 2005 Severino Cavalcanti, deputado inexpressivo da
bancada pernambucana, derrotou o candidato do Governo Lula, Luís Eduardo Greenhalg, e elegeu-se Presidente da Câmara dos
Deputados. Severino era mais conhecido por, nos tempos da Ditadura, haver
expulsado um padre italiano que se negara a rezar missa, na cidade do interior
de Pernambuco em que ele era Prefeito, no dia da independência do Brasil.
Conservador até a medula, foi imediatamente escolhido para motivo de chacota
dos intelectuais da Imprensa. Na primeira tentativa, deram-se mal. Numa
entrevista, acusado de ser contra os homossexuais, Severino fez cara espantada
e respondeu: “Eu?! Não, eu não sou contra o homossexualismo. Só tenho medo se
torne obrigatório”. E uma gargalhada geral matou no nascedouro a pecha de
intolerante sexual que lhe queriam impor.