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sexta-feira, 30 de maio de 2014

De fiasco em fiasco, tá feia a coisa, senadora.

Ter que aguentar a chapa que acabou sobrando, realmente, é dose!
Lançamento da pré-candidatura de Telmário a Senador na chapa encabeçada por Ângela e orientada por Flamarion. Eu disse orientada? Tá, vamos supor que seja. Diz quem esteve lá que foi mais um fiasco de público. Queriam o quê? Todo mundo tá cansado de saber quem forma no grupo de Telmário e o seu tamanho e importância. Tenho informação de fonte segura que nem o vice-presidente da executiva do PDT está com ele nessa aventura. Porque está claro que é uma aventura. O homem é esperto. Pelo fracasso de publico e politico que foi o lançamento da pré-candidatura a governadora, já dava pra ele ver que os burros iam para a água e a vaca, mais dia, menos dia, para o brejo.
Com a declaração pra lá de infeliz de Rui Falcão em Manaus, relegando a candidatura de Ângela e o PT de Roraima ao último plano de suas preocupações, o quadro se desenhou em cores mais nítidas. E quem quis ver viu que daquele mato não sairá coelho. Ou cascalho. Dizem que correu pro Neudo, o mais sabido de todos. Não encontrou abrigo. Ou encontrou alento, do tipo vai ficando por ali que ali você nos ajuda mais, depois a gente vê.
Isso é o que se pode chamar de coalizão representativa.
Mas a estrada é longa. Ninguém está aqui tratando com criança. Qualquer político com um mínimo de vivência sabe que quem não tem o que ceder não senta à mesa de negociação. E uma candidatura a senador, a esta altura do jogo, não dá para jogar fora, já é um bom cacife pra começar a jogar. Pode-se mantê-la e dividir a oposição ou descarta-la, fortalecendo quem der mais. É conversando que a gente se entende. E daqui até a hora agá tem muita conversa para ser jogada fora. Ou dentro, conforme. Mas que tem valor, lá isso tem. E muito, dependendo da hora e das circunstâncias.
De fato mesmo, o que se tem é que a pré-candidatura de Telmário, por poucos votos que ele tenha, por pouco apoio político que aglutine, serve para enfraquecer a oposição. E que o palanque da senadora está reduzido aos dois casais, ela, do PT, e Flamarion, do PTC, Telmário, do PDT, e Suzette, ao indefectível PCdoB e a Nagib Lima, Titonho Beserra, do INCRA, Nilvia Baraúna, do IBAMA, e André Vasconcelos, ex FUNAI que, presume-se, ainda dá as cartas por lá. Todos órgãos do PT que o povo de Roraima, principalmente os agricultores, ama de paixão.

É, Senadora, tá feia a coisa. Até porque o seu PT está entrando num processo brutal de rejeição por todo o povo brasileiro. A incompetência, enfim, está sendo reconhecida com tal.

Desempenho abaixo da crítica.

O Governo do PT está numa encruzilhada: ou bem combate a inflação ou bem faz a economia crescer. E rápido. Porque o crescimento da economia brasileira nos governos do PT, comparado ao de outros países latino-americanos, deixa muito a desejar. E porque a inflação está em alta, chegando mais fortemente no preço dos alimentos. Isso revela toda a incompetência da Presidente Dilma para desatar o nó do custo Brasil, concluir obras e dar impulso à economia que, todo mundo sabe, é dirigida por ela a poder de esporro. E é justamente por aí que a oposição vai tentar crescer, por essa brecha onde estão a lentidão das obras do PAC, o ritmo devagar quase parando
A mágica do crédito fácil, inflação comeu.
das obras de transposição do Rio São Francisco, as 5 mil creches que viraram quinhentas, entre outras incompetências notórias, além de um crescimento abaixo da crítica somado a uma inflação que teima em não chegar para os limites da meta.
Resultado: pátios lotados de veículos, preço da gasolina à beira de uma ataque de nervos, tarifas de serviços subindo...um grande pipoco que se está tentando segurar até depois da eleição. Se não der, até depois da copa, pelo menos. E a oposição cada dia com mais água para nadar de braçada. Vamos aguardar a próxima pesquisa para ver o quanto a inflação, os juros altos e a queda no consumo se refletem nos índices de aprovação da presidente e de seu governo. Sem esquecer, logicamente o quanto vão pesar a copa e as manifestações programadas. Muitas.


PAC do Saneamento: 54% das obras estão atrasadas ou paradas (O Globo) 


Obras paradas ou em ritmo lento por todo o país. Esse é o PT.
Centenas de canteiros de obras foram espalhados pelo país para melhorar o saneamento básico brasileiro. Mas, dos 219 empreendimentos aprovados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e 2, só 47 foram concluídos, 43 estão dentro do cronograma do governo, e outros 119 (54,3%) estão em situação inadequada — atrasadas, paralisadas, em fase de contratação ou até mesmo não iniciadas. Os dados são do monitoramento “De Olho no PAC”, feito pelo Instituto Trata Brasil, que analisa somente as obras de saneamento realizadas em cidades com mais de 500 mil habitantes. Desde 2009 o instituto monitora as obras de esgotos pelo país e, neste último balanço, passou a verificar as obras de água. 
Com valores que totalizam R$ 10,3 bilhões de investimentos, advindos do Orçamento Geral da União (33,7%), Caixa Econômica Federal (50,2%) e BNDES (16,1%), os empreendimentos contemplam todas as regiões brasileiras, mas estão, em sua maioria, nas regiões Sudeste (85) e Nordeste (77). Segundo a organização, na média entre projetos aprovados pelo PAC 1 e 2, as obras de esgoto estão com 43% de sua execução, e as de água, com 48%. Analisando somente os índices do PAC 2, a porcentagem cai para 12% de execução em esgoto e 3%, em águas. 
Para o presidente do Trata Brasil, Édison Carlos, os atrasos no PAC são comuns, mas, no caso de saneamento, o efeito é mais grave por apontar demandas antigas da população. 
— Estamos tratando de um problema que necessita solução desde o século XIX. Estamos falando de esgoto, água potável, tratável e retornável. É por isso que frisamos que essas obras, dentro dos governos federal, estaduais e municipais, deveriam ter um foco maior. 
As razões dos atrasos e paralisações em cada programa são diferentes. Para o especialista, enquanto o PAC 1 enfrentou atrasos pela má qualidade dos projetos apresentados, o PAC 2 enfrenta a burocracia dos recursos chegarem às obras. 
Por nota, o Ministério das Cidades afirma que trabalha com os dados de sua própria equipe e que eles apontam uma evolução de 60,2% nos empreendimentos de esgoto e 63,8% nos de abastecimento de água. Sobre os contratos do PAC 2, o ministério diz que 50% da carteira de investimentos foram selecionados no final de 2013 e que, por isso, não houve tempo para o início de parte das obras. 
O ministério aponta “múltiplas questões” para os atrasos, sendo o mais grave o nível dos projetos de engenharia contratados pelos executores das obras. Como punição, o ministério diz restringir o acesso a novos recursos a estados e municípios com baixo desempenho na execução de obras, e estabelecer prazos limites de até dois anos.

(Postado por Marcelo Coutelo)

Muito barulho por nada

Alguém aí me explique uma coisa. Essa dança de rato toda, esse puxa-encolhe, essa quase briga de foice no escuro por conta da inserção da Parada do Orgulho Gay no calendário de eventos da Prefeitura é por quê? Inserir a Parada no calendário resulta em alguma coisa palpável, algum recurso público para os organizadores do evento? Ou é apenas uma manifestação legítima que uma minoria quer ver reconhecida?
Se resulta em destinação de dinheiro público para os organizadores ou seja lá quem for, que se discuta até encontrar satã ou virar purpurina, o que acontecer primeiro. E, ao ganhador, a grana. Mas que fique claro que a briga é em torno da preservação do interesse público. Se não resulta em gasto público, que se insira a Parada no Calendário e estamos conversados. Custa nada? Guardem a Bíblia – não usarás Seu santo nome em vão, lembram? -, deixem o povo manifestar seu orgulho em paz e com a alegria e descontração que lhes são próprias. Afinal, a festa vai ser feita esteja ou não no tal Calendário, não é verdade? Que discussão mais besta.

Dentro ou fora do Calendário Oficial, a bandeira tremulará.
Preconceito resolvido


Num golpe de mestre do chamado baixo clero, em 2005 Severino Cavalcanti, deputado inexpressivo da bancada pernambucana, derrotou o candidato do Governo Lula,  Luís Eduardo Greenhalg, e elegeu-se Presidente da Câmara dos Deputados. Severino era mais conhecido por, nos tempos da Ditadura, haver expulsado um padre italiano que se negara a rezar missa, na cidade do interior de Pernambuco em que ele era Prefeito, no dia da independência do Brasil. Conservador até a medula, foi imediatamente escolhido para motivo de chacota dos intelectuais da Imprensa. Na primeira tentativa, deram-se mal. Numa entrevista, acusado de ser contra os homossexuais, Severino fez cara espantada e respondeu: “Eu?! Não, eu não sou contra o homossexualismo. Só tenho medo se torne obrigatório”. E uma gargalhada geral matou no nascedouro a pecha de intolerante sexual que lhe queriam impor.




Poema da fidelidade. Ou, o imprevisível previsível.

Lá vai Telmário
Numa missão
Dividir os votos
Da oposição.

Lá vai Telmário
Negociando
Marchar com Ângela
Até quando?

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O PT é contra ampliação do Bolsa Família. Haja coerência

Notem o detalhe da unha de quem recebe. É o marketing da pobreza.
Todo mundo sabe que o PT vive há muito tempo montado no Bolsa Família. Pode até ser chamado de gigolô do programa. Com ele dá materialidade à sua “preocupação com os pobres”. Com ele vem embasbacando a plateia e conseguindo sucesso nas eleições. Não só com ele, é verdade, tem também a falácia da ascensão social provocada pela sua gestão mágica da economia. Ascensão social que, na verdade, teve início lá atrás, quando o plano real acabou com a inflação, estabilizou a moeda e, com isso, permitiu que empregos fossem criados, a vida planejada e que juros baixos e prazos longos fizessem a grande festa do consumo. E todo mundo pode comprar sua TV de não sei quantas polegadas e seu sonhado veículo automotor. Essa é que é a verdade verdadeira.
Mas vamos admitir que o PT ame o bolsa-família. É sua bandeira, seu ganha-eleição, sua poção mágica. Mas será que ama mesmo, será que está preocupado com o benefício e os beneficiados ou com o efeito mercadológico eleitoral que ele gera?
Acertou quem escolheu a segunda opção. Querem ver?
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou dois projetos no Senado tratando do programa: um deles mantém o pagamento do Bolsa Família por seis meses para chefes de família que ultrapassarem a faixa de renda prevista para o recebimento do benefício. O outro incorpora o programa à Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). Assim, o programa de transferência de renda passaria a ter recursos garantidos pelo Fundo Nacional de Assistência Social.
O primeiro foi aprovado nesta quarta na Comissão de Assuntos Sociais do Senado por 10 votos a 9. E o PT, acredite quem quiser, VOTOU CONTRA. Nada mais há a ser dito em relação a essa magnífica demonstração de coerência, de amor verdadeiro aos pobres.

Simplesmente não dá para explicar. Nem posição nem doleiro.

Enrolado com o doleiro e contra a ampliação do benefício. Eleições à vista!
O outro projeto de Aécio, que o PT também tenta derrubar, faz com o Bolsa Família seja uma política de Estado. Os petistas não terão mais como fazer terrorismo: “Olhem, se Fulano ganhar, acaba o Bolsa Família…”. Por isso, e só por isso, tem ficado sistematicamente contra um projeto que praticamente perpetua o benefício, tornando-o imune à vontade do poderoso de plantão.
Humberto Costa, que, ao lado de Ângela Portela, figura entre os beneficiados com grana de Alberto Youssef, o doleiro preso, vem se virando nos trinta para explicar a razão do PT ser contra a transformação do Bolsa Família numa politia de Estado.
Para o líder do PT, além de prejudicar as famílias já beneficiadas, as alterações propostas pelo pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, cria distorções ao inserir entre os beneficiários pessoas que não precisariam dele. “Garantir o pagamento de benefícios do Bolsa Família a quem não precisa é uma forma de desfigurar o programa, fragilizando-o, o que vai no sentido contrário de seu fortalecimento e de sua institucionalização”, declarou Humberto.
As normas atuais do programa já estabelecem que, no intervalo de dois anos, a renda per capita do beneficiado poderá crescer até meio salário mínimo, desde que não se mantenha ao longo do tempo. A proposta de Aécio acaba com o teto financeiro e amplia o período para dois anos e meio. E Humberto, logicamente, é contra. E segue diretrizes do PT. 

Saúde não é coisa para a burocracia estatal.

Culpa do governo? Não, culpa da burocracia estatal.
A saúde é o ponto fraco de todos os governos dos estados brasileiros. E não é por má gestão, falta de recursos, má vontade do governante ou o que seja. É porque a burocracia estatal não permite uma gestão eficaz. Ponto. Qualquer unidade de saúde que seja gerida pelo setor público vai ter problemas, sempre. Porque não há decisão local. Porque o seu diretor tem menos autonomia do que um burocrata do Ministério ou da Secretaria, seja Estadual ou Municipal. É ele, esse burocrata, que toma as decisões, que tem que percorrer um longo e tortuoso caminho até chegar aonde o problema está: no paciente. O Estado de São Paulo, ao passar a gestão de suas unidades de saúde para organizações sem fins lucrativos, consegue operar uma saúde pública a anos luz da dos demais estados brasileiros. E por quê? Porque a decisão é local. E Ñao atem um monte de funcionários concursados e estáveis no meio do caminho. Se faltar um quimioterápico por falta de planejamento, manda comprar logo, onde quer que seja, e depois pune que não planejou o estoque e, se o preço for superfaturado, demite o infeliz que superfaturou. Simples assim. Onde a saúde é operada pelo organismo do estado, ela é ruim.
Sempre tive a impressão de que, com o que os governos gastam com a saúde para prestar um péssimo serviço, dava para dar um bom plano de saúde para cada brasileiro que não tenha condições de pagar por um. E botar a burocracia para fiscalizar e punir o não cumprimento das regras. Se sair das mãos dos Estado, a saúde funciona.. Aqui e em Timbuctu.

Indecisão ou artimanha?
 
Esperando um sinal.

E Getúlio, hein? Pra que lado ele vai? O homem anda muito calado. Sua parabólica tem se limitado a baixar a lenha na saúde e em qualquer deslize ou tropeço do Governo, por involuntário que seja. Poucas fofocas, poucas especulações, poucas leviandades. Até as pessoas que não querem se identificar deram uma boa sumida. Que esse santo quer reza, não se duvida. Se ele quer que a reza venha de Chico, Neudo, Mozarildo ou Ângela, não dá para intuir assim de supetão, ninguém parece estar interessado no passe. Até porque, se conselho de Getúlio fosse bom, ele não perderia tantas eleições como perdeu. Assim não pode, assim não dá. Como é que um cristão pode fazer um blog numa situação de penúria dessas? Faz uma besteira grande aí, Getúlio. Se mexe, homem de Deus!

Essa é de brinde.

No jantar de terça-feira passada com as maiores lideranças do PMDB e os candidatos do Partido em chapas majoritárias, na residência oficial do Vice Presidente Michel Temmer, a Presidente Dilma, toda sorrisos, desejou boa sorte a Rodrigo Jucá, pré-candidato a vice governador de Roraima. 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Mozarildo vai correr por fora. Pode atropelar

Apurando o faro e de olho no lance.
Havemos de convir que a coisa não anda muito boa pro lado de Mozarildo. Na segunda feira, viu um de seus aliados de Partido, Iradilson, mudar-se de mala e cuia para o governo. Nada a estranhar, a amizade do ex-prefeito e Chico é antiga, remonta aos tempos do território. Natural que sigam juntos.
A razão pode ou não ter sido essa. Mas o fato é que ontem mesmo o jornaleco publicou que o senador seria candidato à reeleição por cima de pau e pedra, com ou sem Neudo, com ou sem Ângela. E aventou até a possibilidade de correr por fora, sozinho, sem uma chapa completa para chamar de sua. Aí sim dá para estranhar. Sozinho? Logo Mozarildo, que por duas vezes foi praticamente carregado nas costas por Neudo e Ottomar?
Dá para estranhar. Mas não dá para seus adversários comemorarem, ainda. É certo que Mozarildo não moveu uma palha durante seus mandatos para ganhar espaço de poder e usá-lo a favor do seu estado, preferindo locupletar-se e exibir-se com as muitas mordomias que o cargo oferece. E que por isso não formou uma imagem positiva, capaz de motivar eleitores, não tendo nada a exibir: nem realizações nem influência.
Mas duas coisas é bom lembrar que ele sempre teve e tudo indica que não perdeu. Mozarildo tem um faro político invejável para perceber o quadro político e descobrir oportunidades. E é de acreditar que também tenha, como sempre teve, seguidores fiéis, abnegados, capazes de ir às ruas lutar por ele.

Com isso nas mãos, e saindo, como sai, elegantemente e em bons termos com os dois possíveis candidatos de oposição ao governo, Mozarildo pode esperar pelo menos pegar as sobras da luta renhida que vão travar Anchieta e Telmário. Ele sempre teve vocação para tertius. Numa dessas a eleição mais uma vez lhe cai no colo. Quem duvida


A influência que não influi. Nem contribui.



Posse do Ministro Toffoli na Presidência do TSE. Biografia em  primeiro lugar.
Discute-se a possibilidade de Neudo ter esperado até a última hora para saltar do barco de Ângela porque contava com um reforço de caixa para bancar advogados ou porque dava como certa a influência do PT local sobre as altas cortes do País, leia-se Ministro Toffoli, atual presidente do TSE.
A primeira hipótese, como disse ontem, ironicamente, no vídeo que postei, foi de pronto descartada. Não havia nem há disposição ou disponibilidade para bancar jogada tão alta no seio do partido da estrela aqui em Roraima. A segunda, a experiência de Neudo rapidamente mostrou que não passava de sonho de uma noite de verão. Se puseram na vitrine, não conseguiriam vender. Se vendessem, não iriam conseguir entregar. Simples assim.
E por dois motivos. Primeiro, porque Ângela, Nagib Lima – o maior interessado – e os barbudinhos de barba grossa ou rala do PT daqui não tem a menor influência nas elites nacionais do Partido. É infinitamente maior a influência de Romero Jucá nas mesmas instâncias partidárias. Querem um exemplo? Mercadante, do PT, foi Ministro de Educação do governo Dilma. Era, portanto, o responsável pela liberação de recursos para a construção das creches anunciadas com galhardia pela presidente. Pois bem. A senadora Ângela conseguiu uma creche com o Ministro. O senador Romero Jucá conseguiu dezessete. Posso parar?
Pra finalizar, é muita ingenuidade sequer pensar que o Ministro Toffoli seja sujeito a qualquer tipo de influência partidária em suas decisões. Se um dia foi, a razão é de foro muito íntimo, afinal de contas tratava-se do julgamento da elite do Partido, com quem ele dividia a crença na mesma causa. Duvido muito que para ele, hoje, na altura a que chegou, a causa se coloque acima da construção de uma biografia. Parece que Neudo também duvida.


Não bastassem os "blogs sujos", Prefeitura do PT emprega fakes contra Aécio

O PSDB entrou com uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) requisitando que o PT seja multado pela criação e administração de perfis em redes sociais com críticas ao pré-candidato tucano à Presidência, senador Aécio Neves (MG).
 Servidores e equipamentos da Prefeitura de Guarulhos, que possui administração petista há 14 anos, foram usados para gerir a página "Aécio Boladasso" no Facebook.
A descoberta ocorreu após o tucano conseguir a quebra do sigilo dos administradores do site, em processo movido contra 27 empresas de tecnologia no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), conforme a Folha revelou no último domingo (25). 
Caso o TSE decida que a atitude do PT se enquadra no artigo que pune propaganda eleitoral antecipada negativa --como argumenta o PSDB--, o partido pode ser condenado a pagar uma multa que varia de R$ 5.000 a R$ 25 mil. 
O PSDB também entrará com um pedido na Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo para que Nataly Galdino Diniz, servidora de Guarulhos citada como administradora do site, seja punida por improbidade administrativa. 
"Essa prática não só afeta o equilíbrio eleitoral como causa prejuízo ao erário", afirma o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), que coordena a área jurídica da pré-campanha de Aécio.
Em nota, a Prefeitura de Guarulhos afirmou que desconhecia o uso de seus equipamentos para fins eleitorais. A gestão disse ainda que uma investigação foi aberta para apurar "o uso indevido de seus equipamentos e serviços por parte da referida funcionária [Nataly Galdino Diniz e tomar as medidas cabíveis".
Em nota, a Prefeitura de Guarulhos afirmou que desconhecia o uso de seus equipamentos para fins eleitorais. A gestão disse ainda que uma investigação foi aberta para apurar "o uso indevido de seus equipamentos e serviços por parte da referida funcionária [Nataly Galdino Diniz] e tomar as medidas cabíveis".



terça-feira, 27 de maio de 2014

O conto do parecer.




Charivari familiar pode. Palmada, não.


Amparado na Lei, um dia ele é que vai bater em você.
Estamos cada dia mais entrando num terreno muito perigoso, onde o Estado se acha no direito de imiscuir-se na vida dos cidadãos, determinando o que podem e o que não podem fazer em seu estrito âmbito pessoal e familiar. Aos poucos vamos permitindo que se crie o Estado-babá, que está aí para nos proteger de nós mesmos. Vejam só aonde estão nos levando.
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, aprovou, na noite de quarta-feira, 22, o projeto de lei que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e proíbe a aplicação de castigos físicos a crianças e adolescentes. Chamado até então de Lei da Palmada, o projeto seguirá para o Senado com o nome de "Lei Menino Bernardo", em homenagem ao garoto Bernardo Boldrini, assassinado no Rio Grande do Sul.
Quer dizer que, sancionada essa Lei absurda, um pai não terá o direito de decidir como educar seu filho do jeito que a vida lhe ensinou? Quer dizer que, se um pai levantar a mão para aplicar uma merecida palmada em seu filho, o pimpolho pode ameaça-lo com os rigores da lei? E a autoridade materna e paterna, onde ficam? Como é que se vai educar crianças sem a autoridade dos pais? Amigo meu diz que é melhor apanhar dos pais do que, mais tarde, levar taca da polícia. E esta corretíssimo.

Isso pode. Tenha ou não criança perto.
Agora, só uma perguntinha aos doutos psicopedagogos que inventaram essa Lei. Quer dizer que dar palmada não pode. Mas os pais brigarem, todo dia, feito cachorro e gato, na frente da criança, pode. Já pesquisaram o que é pior para uma criança, se levar umas palmadas ou viver num ambiente de conflito doméstico, num lar devastado pela falta de respeito entre os pais?  É para proteger as crianças ou aplacar suas consciências e atender aos seus dogmas acadêmicos? Se é para proteger a criança, acho melhor proporem um projeto de Lei proibindo pais de discutirem em tom exaltado na frente das crianças, pai de chegar bêbado em casa, mãe de ficar batendo boca com vizinhos etc. Ora meus senhores e minhas senhoras, vão arrumar um bom lavado de roupas!


PT é o queridinho das empreiteiras.


Da Folha de São Paulo:

PT recebe mais doações que

PSDB, PMDB e PSB juntos.




Contratadas por União, Estados e municípios, as construtoras foram mais uma vez líderes em contribuições.
David Friedlander e Ricardo Mendonça
Tradicionais doadores de dinheiro para partidos políticos, empresas com negócios no setor público entregaram ao PT no ano assado quase o dobro do que pagaram a PSDB, PMDB e PSB juntos.
O partido da presidente Dilma Roussef, candidata à reeleição, levou R$ 79,8 milhões. Os outros três conseguiram R$ 46,5 milhões.
A liderança do PT já ocorria em anos anteriores, mas a diferença para os demais partidos não para de aumentar. A vantagem em relação às três siglas saltou de em quatro anos de R$ 9,4 milhões para R$ 33,2 milhões.


Leia mais aqui:  http://migre.me/jld4r

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Melô da Folha de Boa Vista. Com todo carinho. E de grátis.

O que faltava à Folha de Boa Vista era uma trilha sonora. Uma música marcante, que viesse à cabeça das pessoas tão logo vissem a primeira página do, digamos assim, jornal ou passassem pela Santos Dumont, quase esquina com a capitão Julio Bezerra e vissem aquela explosão de azuis e a logomarca moderna. Agora não falta mais. Com todo carinho, pesquisei e agora cedo de grátis à Folha de Boa Vista esta deliciosa melodia: Nem vem que não tem, na voz inesquecível de Jackson do Pandeiro. Não precisa agradecer. É de coração.





Nem o começo do fim nem o fim do começo.

As chapas estão quase definidas. Ângela conseguiu uma portentosa aliança com o PTC, do seu marido Flamarion, e o PDT, de Telmário. O primeiro não será candidato a nada, a ficha não permite. O segundo, se não der uma tradicional pulada de galho, será o candidato a Senador. Candidatura a vice, por enquanto, em aberto. Mas pelo amor de Deus não me venham aventar a possibilidade do neoecologista verde-água Rudson Leite: nem Flamarion aguenta. E olha que na atual conjuntura ele está engolindo tudo.
Até Telmário mudar de ideia, coisa raríssima, é o que temos. Os outros, os velhos macuxis, estão, no momento, empenhados em dar o troco por 2002 e 2010. Lembram? E, como era mais do que previsto, depois de puxarem o tapete de Ângela foram conspirar em outra freguesia. E conseguir alguns incautos que caiam no conto do tal parecer, que faz de Neudo candidato a Governador, arrastando consigo o gastante Mozarildo. Tudo é possível.
Agora, desse puxa-encolhe aí, do jeito que a política daqui é, digamos assim, volátil, não se duvide nada de que agravos sejam esquecidos, ofensas perdoadas e estejam todos juntos mais na frente. Tem uma chapa governista forte estabelecida, a Copa vem aí sugando as atenções e o prazo para encerramento das convenções é 30 e junho. E, pelo poder, vale tudo.
Modus que nada está na condição de prego-batido-ponta-virada. Descanso só em julho, colegas analistas profissionais e juniores. Por enquanto, toca a especular, toca a especular que a Sapucaí é longa. E a situação ainda está de vaca desconhecer bezerro.


Barba dos militontos está ficando branca.

Do Estado de São Paulo:

Em 20 anos, simpatizante típico do PT
 envelhece e migra para o Nordeste.



Eis a nova juventude do PT.
Geografia do voto. Pesquisas do Ibope mostram que preferência pelo Partido se diluiu pelo território e ficou mais próxima da da faixa etária do eleitorado; ápice obtido em 2002, com 34% do eleitorado, se perdeu e índice de 2014 é igual ao de 1995.

DANIEL BRAMATTI - O Estado de S.Paulo

Nas últimas duas décadas, os simpatizantes do PT envelheceram e ficaram menos concentrados no Sul e no Sudeste, as regiões mais ricas do País. Desde 1995, o partido se interiorizou e ganhou influência no Nordeste, segundo revelam pesquisas do Ibope feitas naquele ano, em 2002 e em 2014.
Há 20 anos, quando o então presidente tucano Fernando Henrique Cardoso tinha apenas dois meses de mandato, o PT já era o partido preferido do eleitorado: 22% simpatizavam com ele. A taxa subiu para 34% em agosto de 2002, quando o petista Luiz Inácio Lula da Silva estava em campanha para a Presidência.
Hoje em dia, a parcela de simpatizantes permanece a maior entre os partidos brasileiros. Engloba 21% dos eleitores. Contudo, o porcentual é praticamente igual ao de duas décadas atrás - mas a distribuição dos apoiadores está menos concentrada.
No PT, uma das mudanças mais significativas é o encolhimento da parcela jovem. Na faixa de eleitores com até 24 anos, a preferência pelo partido permaneceu quase estável entre 1995 e 2002, por volta de 27%, e diminuiu para os 17% registrados atualmente.
Leia a íntegra aqui http://migre.me/jlbH1
(Publicado por Marcelo Coutelo)



Frases cortantes, contundentes e na mosca.


"Como o governo do PT não teve competência para entregar o que prometeu, agora Lula caçoa dos brasileiros que acreditaram nele"

(Deputado Duarte Nogueira, presidente do PSDB-SP, sobre Lula falar que é "babaquice"a preocupação de ter mobilidade do primeiro mundo na copa)


"O primeiro eliminado da Copa foi o povo"

(Faixa exibida nos protestos em São Paulo)

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Flamarion em seu labirinto.

Um grande estrategista avaliando hipóteses.  E sempre escolhendo a pior.
É justo supor que o deputado Flamarion Portela, além de marido da Senadora Ângela Portela, seja também o grande responsável pela formulação de sua estratégia política. A menos que tenha abdicado também dessa posição e deixado a bola pra Nagib Lima, grande ideólogo do PT nessas plagas, acredita-se que tudo é elucubrado por Flamarion. E, cá pra nós, pela qualidade do que sai, ou ele desaprendeu o pouco que sabia ou deve ter alguma coisa muito cabulosa atrapalhando o seu raciocínio. Talvez esteja contaminado pela lembrança de quando o PT lhe puxou o tapete, pública e humilhantemente, expulsando-o na hora em que ele, quando governador, mais precisava de suporte e ombros amigos. Raiva é má conselheira. Mágoa, pior ainda.

Com Neudo. O troco demora, mas sempre vem. E vem duro.
Quem sabe não é arrependimento pelos dribles que andou aplicando, em adversários e companheiros, para ascender na vida pública e que agora estão voltando em forma de troco? Políticos não tem talão de recibo, dificilmente acusam um golpe, por duro que seja. Mas, no que a oportunidade aparece, dão o troco com gosto, engenho e arte. Às vezes até desproporcional ao agravo. E Mozarildo, Augusto Botelho e Neudo não terem se dignado a comparecer à festa que ele e o PT armaram para Ângela tem toda a cara de troco. E daqueles de empenar a carroceria.
O fato é que ele se escondeu no palanque da mulher, temendo contaminá-la com o seu passado ainda fresquinho de governador cassado. O fato é que, não tendo mais com quem se aliar, engoliu em seco e aceitou de braços abertos o mesmo Telmário que, em 2010, travestido de pastor, óculos de armação pesada e bíblia na mão, satanizou Ângela, acusando-a de traidora e predizendo, mais ou menos com essas palavras, que assim como a tempestade ela traria a destruição. 
O fato é que, com todas essas possibilidades na cabeça e vendo estratégia após estratégia desmoronar, Flamarion deve estar pensando: como é que a gente sai dessa?

Pesquisa também pode ser uma caixinha de surpresas.

Números falam. Mas nunca sozinhos.
Saiu a pesquisa do Ibope. Dilma subiu três pontos em relação à última, de abril. Alguns petistas mais realistas viram o fato pelo lado do copo meio vazio: ufa, parou de cair. Outros, os militontos de sempre, pelo do copo meio cheio: ôba, vamos ganhar no primeiro turno.

Os primeiros estão ainda mais preocupados com o copo. Porque, se Dilma subiu três pontos, numa pesquisa com margem de erro de 2, Aécio e Eduardo, somados, subiram dez. Ou seja, estão com tendência de alta e subindo mais. E têm ainda muito espaço para crescer. Além do mais, Dilma pode ter chegado ao topo. 

Sabem que tem outras variáveis a considerar e muita água para rolar por baixo da ponte antes de entrar em pânico ou sair comemorando. Em seu blog, Ricardo Noblat analisou uma dessas delas. Publico aqui seu post. Vale a pena ler.


Índice de desaprovação de Dilma é igual ao de Fernando Henrique.
Ricardo Noblat

“Aprova ou desaprova a maneira como o presidente Fernando Henrique Cardoso vem administrando o país?”- perguntou o Ibope em pesquisa nacional de junho de 2002.
43% responderam que aprovavam contar 48 que desaprovavam.
Em outubro daquele ano, Lula se elegeu pela primeira vez.
A mesma pergunta foi repetida em maio de 2010 com relação ao presidente Lula.
86% responderam que aprovavam contra 11% que desaprovavam.
Em outubro daquele ao, Lula elegeu Dilma para sucedê-lo.

Ainda bem que a história só se repete como farsa, Dilma deve pensar.
Na pesquisa do Ibope divulgada hoje, a pergunta foi feita com relação à presidente Dilma.
47% responderam que aprovam a maneira como ela vem administrando o país contra 48% que desaprovam.
O índice de desaprovação, pois, é igual ao de Fernando Henrique mais ou menos nessa mesma época.
Por mais que os assessores dela neguem, a luz amarela está acesa nos bastidores da campanha de Dilma. E se tornou mais intensa.”

Pela transcrição, Marcelo Coutelo.

Problema? Não conheço.

Esta semana o Senador Romero Jucá só faltou fazer chover – bem que podia dar um jeitinho, estamos precisando e seria eleito fácil, fácil em São Paulo –, o resto ele fez. E mostrou claramente o que é: um resolvedor, um desses que nascem vez em quando e em cujo dicionário não existe a palavra problema.
Usou toda a sua capacidade de aglutinar, convencer, liderar e desarmar espíritos para conseguir o fato inédito de fazer aprovar dois Projetos de emenda Constitucional num mesmo dia: as PECs 11 e 04. E não foram duas PECs quaisquer.
A primeira, é certo, beneficia um grupo específico e se limita a dois estados, enquadrado nos quadros da União ex-funcionários dos antigos Territórios do Amapá e de Roraima. São milhares de pessoas que, enfim, depois de uma espera angustiante, veem seu direito legítimo ser reconhecido. 

Resolvendo mais um problema. No caso, a PEC 11. 
A segunda já é mais ampla, beneficia milhões de pessoas que, não tendo condições de pagar um advogado, perdiam a condição de exercer seus direitos em toda a sua plenitude, mas que agora, com a PEC 04, que determina que toda comarca deste país tenha um defensor público, passam a ter quem as defenda. Sem gastar um tostão.
Enquanto descansava do esforço inédito e bem sucedido da terça feira, o senador aproveitou e conseguiu fazer aprovar, na quarta, o que ele mesmo articulou e  viabilizou junto ao governo: o aumento do piso salarial dos agentes de saúde, importantíssimos para o atendimento as famílias mais necessitadas.

Sinceramente, não dá para entender como os líderes desse estado levam seus liderados a recusar-se a ver o que um político com tal capacidade de articulação e viabilização é capaz de trazer de benefícios e de alavancar um processo de desenvolvimento. Freud deve explicar. Até porque cada vez menos pessoas acreditam nesses falsos líderes e mais dia menos dia eles vão estar pregando no deserto.

Sobre jabutis e forquilhas.

O grande político Vitorino Freire, pernambucano de nascimento que fez carreira no Maranhão, onde foi quase tudo e mandou quase tanto quanto Sarney, nas vésperas da decretação do AI-5, perguntado como via a situação, respondeu ao repórter: “Se você encontrar um Jabuti em cima de uma forquilha, procure saber quem botou: Jabuti não sobe em forquilha”. No outro dia, deram o golpe dentro do golpe lá se foram as liberdades que restavam.
A resposta vem à mente quando se analisam os movimentos erráticos e aparentemente desconectados da realidade que Neudo vem fazendo.
Que tem um jabuti na forquilha, não resta a menor dúvida. Que foi Neudo que botou o bicho lá, também não. O que é preciso saber é, pela ordem: por que botou, quanto está esperando ganhar com isso e se os experientes empresários que acreditam em pareceres acreditam também que Jabutis sobem em forquilha sozinhos. 

O quinto e os dois quintos dos infernos
(Autor desconhecido)

E pensar que foi enforcado pela metade do que pagamos...
Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.
Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam "O Quinto dos Infernos".
E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...
Para quê?
Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar esse estado gigantesco, esse Partido, sua sede de poder e sua corução endêmica, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa!
E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente...!
 

(Pela transcrição, Marcelo Coutelo)