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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Experiência Esperta

Em Duartina, município paulista na linha férrea Noroeste, em algo como dois mil hectares, os índios Kaingang e Guarani produzem bicho da seda, milho, gado etc. E tem lucro. Aprenderam com os brancos. Produzem como brancos. Vão ao mercado atrás de lucro, como todo produtor. Mas se organizam como índios, inclusive na hora de distribuir trabalho e resultados. E mantém a língua, a religião e os costumes. A diferença? Não perdem tempo ouvindo discursos que os incitem a tomar a terra de ninguém. E da FUNAI só querem apoio. Ah, antes que me esqueça: atingem a maior produtividade brasileira na produção de milho. O mesmo acontece em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. O Kaingang de lá aprenderam no contato com os brancos, produzem como brancos, ao lado de fazendas de brancos, comerciam no mercado como quaisquer outros produtores. Com uma FUNAI sem delírios expansionistas e que só apoia, tem a maior produtividade brasileira na produção de trigo. Mantém a língua, a religião e os costumes. São índios. E não precisam de ninguém a manipulá-los para tomar a terra de ninguém. Vivem prósperos e em paz. Entre si e com seus vizinhos. Isso deve querer dizer alguma coisa, não é mesmo?

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