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sábado, 19 de abril de 2014

Cuidado, eles estão indóceis




"Os índios estão sob fogo cerrado". A frase, da antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, da USP, explicita o sentimento de especialistas em relação à questão indígena no Brasil, às vésperas do Dia do Índio, no sábado. As terras indígenas, que somam 13% do território nacional, estão sendo cobiçadas mais do que nunca. Elas estão fora do mercado, porque a Constituição diz que são da União, com direito e usufruto exclusivo dos índios. Mas tramitam no Congresso dezenas de projetos de lei que ameaçam essas terras. Há projetos de mineração que se sobrepõem a esses territórios e projetos hidrelétricos que o governo quer impulsionar e que afetam povos indígenas. E também terras ocupadas por produtores rurais.

(Valor, edição de 17/04)


Comento

Vocês esto vendo né? Melhor nos prepararmos que lá vem a elite da esquerda nos encher de culpa para que cedamos mais um pedacinho de terra aqui, outro ali, recuemos em projetos que visem explorar racionalmente recursos naturais em terras indígenas e, com isso, dar aos índios a cidadania e as condições de vida que a FUNAI não dá... enfim, essas coisas que vocês estão cansados de saber e que condenam nosso estado à estagnação. Será que esses ditos especialistas, do quilate e do calibre da doutora Manuela Carneiro da Cunha, estão cientes das condições em que vivem os índios em seus milhões de hectares de terra? Será ela  honesta o suficiente para comparar a vida que eles levam, o conforto de que abrem mão, o sacrifício que fazem, alimentando-se de mandioca e mordidos por carapanãs sedentos, enquanto ela vive no bem bom? Duvido muito.

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