Uma utopia chamada Neudo. Ou a volta dos velhos macuxis. (Postado neste blog em 20 de maio de 2014)
Neudo é uma figura surpreendente. Um
mágico, um tipo capaz de fazer a sua trupe acreditar em qualquer coisa e sair
atrás em aventuras onde, no fim, só ele ganha, enquanto os outros assistem e,
pior, batem palmas e voltam a acreditar de novo e tantas vezes sejam
necessárias. Teve oito anos no poder e o que se pode dizer que fez por seu
Estado natal, além de dar-lhe um golpe quase mortal nas finanças e inventar
esquemas para levar vantagem pessoal? Todo mundo sabe. Saiu na Imprensa
Nacional. Mas ele continua a ter voto. Cada vez menos. Mesmo assim...
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O alimentado. |
Com essa conversa de dossiê, armou
uma chapa puro-sangue, unindo os velhos macuxis e tendo ele, Neudo,
logicamente, como candidato a governador. E lá estão Mozarildo, que enfim
alimentou sua fixação pela vaga de senador, e Getúlio, que vai fazer o que mais
sabe: fingir que sabe tudo, de política principalmente. Vai orientar a moçada
nas artes do maquiavelismo aplicado, no mais puro estilo tudo faremos pela
vitória. Sucesso garantido. Não vê o tanto de eleição que ele já ganhou?
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O professor sem votos. |
Só tem um pequeno problema. Estamos a
pouco mais de trinta dias do prazo limite para as convenções. Toda essa armação
só vale até lá. E se não der certo? E se os homens que decidem entenderem :
candidato aqui tem que ter ficha limpa feito a reputação do Papa Francisco? Aí
danou-se. E o jeito vai ser Getúlio sair pro sacrifício. Do jeito que ele é
ganhador de eleição...
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