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terça-feira, 24 de junho de 2014

Estratégia de mulher de malandro.

Agora está aqui. Até quando?
Não sei se é manifestação precoce da chegada do Alemão, não sei se esqueci tudo o que sabia, aliás, não sei nem se algum dia cheguei a saber de alguma coisa ou se, como Sócrates, sempre só soube que nada sabia. O fato é que, caminhando pela contramão, como sempre gostei de caminhar pra ver e dar tempo de desviar de quem vem por riba d’eu, acho que há muito se está perdendo tempo com esse menino, o Telmário, que parece vai ser candidato a senador na chapa da senadora do PT. A mesma a quem, Bíblia na mão e óculos de armação grossa, figurando um pregador, andou demonizando na eleição passada.

Equilibrando o nada em
cima de coisa nenhuma.
Perdendo muito tempo, gastando muita energia e fazendo exatamente o que ele quer e precisa para passar do figurante que sempre foi a protagonista. Já disse aqui o que penso. E penso que o caboco não tem nada de besta. Ao contrário, é artimanhoso e calculista como uma mucura. Vive há anos na e da política, equilibrando o nada em cima de coisa nenhuma, só fazendo estardalhaço, só botando defeito no trabalho alheio, só baixando o sarrafo no governo e em quem estiver por perto. Desde que, logicamente, ele não esteja no referido governo, abocanhando cada naco destamanho e, a cada dentada, subindo na vida.


Dele, não se conhece uma proposta, uma ideia, um palpite que seja em prol de Roraima e do bem estar do nosso povo. Dele não se sabe uma vez em que tenha permanecido com alguém ou algum grupo pro que desse e o que viesse, no sol e na chuva. Sua história política é um constante pular de galho em galho. Alia-se por conveniência. E desalia-se, também por conveniência, numa velocidade supersônica, quando pressente o furo, por menor que seja, no fundo do barco. E, quando salta fora, ataca. Ataca com voracidade, não importando se a mão que morde seja a mesma que na véspera o alimentou.

As mãos que hoje morde já o alimentaram.
Não tem estatura. Não tem dimensão. Não tem visão de mundo. Não enxerga sequer sua aldeia. Mas enxerga o menor sinal de fraqueza em aliados e adversários. Vive da colheita da rejeição que seus ataques a esmo consigam causar. Alguma sempre causam. Sempre há quem procure um desaguadouro para suas mágoas: para algum lugar hão de correr os rejeitos, não é verdade? Sua estratégia, para mim clara como água, é transformar-se nesse desaguadouro, nesse repositório de maus pensamentos, raivas, invejas e medos.

Estão lhe dando o que ele quer. Estão lhe dando atenção, estão lhe dando a chance de se fazer de vítima. Mulher de malandro, vocês sabem, quanto mais apanha mais gama. Político da qualidade dele, quando mais apanha mais aparece. é tudo o que quer. 

Como dizem os mineiros, melhor deixar quieto. Ai ele volta para a insignificância de onde nunca o deveriam ter tirado.

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