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O pior é que nós podemos ir junto. |
Como a política daqui anda meio paradona, com perspectivas
de uniões e traições já esperadas e conhecidas de todos, Neudo negaceando,
Mozarildo alardeando, Telmário amoitando, Ângela sonhando co o PT , enfim, tudo na
mesma, fui dar uma pesquisada rápida nos jornais e passo a brindar vocês com o
que se está falando da nossa economia em todo o País. É de deixar o cabelo em pé. Em quaro dias de maio, só
notícia ruim. Para o PT, que está afundando. E para nós, que estamos vendo o
país, em doze anos, jogar fora todas as muitas oportunidades que teve para
deslanchar e corremos o risco de afundar junto. E olha que eu só pesquisei na Folha de São Paulo! Lá vão pequenos
trechos condensados. Mas as manchetes falam por si sós e já deixam qualquer um de cabelo em pé. Apertem o cinto e vamos a elas
Economia
perde força, consumo das famílias recua e PIB cresce 0,2% no 1º tri
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O PT nos empurra ladeira abaixo. |
O PIB (Produto Interno Bruto) do
primeiro trimestre desacelerou e cresceu apenas 0,2% frente aos últimos três
meses de 2013, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo IBGE.
O resultado, na comparação com o
trimestre imediatamente anterior, é o pior desde o terceiro trimestre do ano
passado.
DEMANDA
A análise pela ótica da demanda
mostra que o consumo das famílias, item de maior peso no PIB, caiu 0,1% no
período. É o pior resultado desde o terceiro trimestre de 2011.
A perda de ritmo é uma resposta a um
cenário menos favorável à expansão da atividade econômica, com juros maiores,
confiança de empresários e consumidores cada vez mais fraca (o que sinaliza
menor crescimento à frente), crédito caro e mais restrito (um reflexo da
inadimplência em patamar elevado e de juros altos) e inflação maior.
Com o custo mais elevado
principalmente de alimentos, sobra menos dinheiro para consumir bens menos
essenciais e mais caros. "A inflação corroeu a renda das famílias",
diz Alessandra Ribeiro da Tendências Consultoria.
OFERTA
Sob a ótica da produção, a indústria
foi o grande destaque negativo, com queda de 0,8% no primeiro trimestre frente
aos três últimos meses de 2013, afetada por menores exportações (sobretudo para
uma Argentina em crise), investimentos em desaceleração, juros altos e
confiança combalida.
O tombo da indústria foi o mais
intenso desde o segundo trimestre de 2012, ano de baixo crescimento econômico,
quando a economia cresceu só 1%, num ritmo ainda mais lento do que o atual.
Saldo comercial de maio é o pior para
o mês desde 2002
O Brasil registrou saldo comercial positivo de US$ 712 milhões em maio,
o pior resultado para o mês desde 2002.
O número expressa a diferença entre as exportações e as importações do
país no período. Em maio do ano passado, houve superavit de US$ 760 milhões.
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Alguém aí falou em desequilíbrio? |
Apesar de ser o mais baixo em mais de uma década, o resultado ajudou a
diminuir o deficit acumulado no ano, que agora está em US$ 4,9 bilhões.
As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (2) pelo Mdic
(Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
No mesmo período do ano passado, o resultado estava negativo em US$ 5,4
bilhões.
Em maio, as exportações somaram US$ 20,8 bilhões, queda de 4,9% pela
média diária sobre o mesmo período de 2013.
A redução nas vendas ocorreu em todos os segmentos: manufaturados
(-9,7%), semimanufaturados (-11,1%) e básicos (-1%).
As importações no mês passado foram de US$ 20 bilhões, queda de 4,8%
ante o mesmo período de 2013 também pela média diária.
Houve queda nas compras de combustíveis e lubrificantes (-22,8%) e bens
de capital (-7,1%), enquanto aumentaram as importações de matérias-primas
(+2,5) e bens de consumo (+0,2%).
Consumo das famílias cai 0,1% e tem o
pior resultado desde o 3º tri de 2011
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Vai uma TV tela plana aí? |
Pilar de sustentação do PIB na última
década, o consumo das famílias já dá sinais de esgotamento, com patamar elevado
de endividamento, rendimento em desaceleração e emprego estagnado. Neste
cenário, os consumidores pensam duas vezes antes de gastar.
Outro fator decisivo é a inflação,
que corrói os salários –especialmente porque a alta é calcada em alimentos.
Receosos e com menos renda disponível
(diante do maior gasto para comprar comida), o consumo caiu 0,1% no primeiro
trimestre frente ao último de 2013, quando a alta havia sido de 0,9%. Trata-se
do pior resultado desde o terceiro trimestre de 2011.
Em relação ao mesmo trimestre de
2013, o consumo das famílias ainda se mantém em alta, embora num patamar mais
baixo. A alta de 2,2% no primeiro trimestre foi a menor desde o primeiro
trimestre de 2012, quando a economia vivia um ciclo de baixo crescimento,
fechando o ano com expansão de apenas 1%.
Para Rebecca Palis, gerente da
Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, o consumo foi afetado e ficou
"praticamente estável" no primeiro trimestre diante de uma
desaceleração forte do crédito –que em termos reais avançou na faixa de apenas
1%. "Já tivemos altas maiores, de dois dígitos."
Um dos fatores que ajuda a conter o
conter o crédito são os juros mais altos –mantido em 11% ao ano na última
reunião do Copom. A Selic, taxa básica da economia, passou um longo ciclo numa
tentativa de esfriar a economia e segurar a inflação, principal receio do
governo neste ano de eleições.
Desde o último trimestre de 2011,
governos, famílias e empresas poupam menos, o que tem efeito, por consequência,
nos investimentos.
Segundo Palis, as despesas do governo
aumentaram no primeiro trimestre diante da restrição imposta pela lei eleitoral
–que segura reajustes de salários de servidores, despesas com publicidade e
outros, que só podem ocorrer nos primeiros meses do ano.
Petrobras perde participação na
produção brasileira de petróleo e gás
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Não adianta chorar o óleo derramado. |
A participação da Petrobras na
produção brasileira de petróleo e gás recuou quase 10 pontos percentuais em um
ano, com outras empresas mais do que dobrando sua produção no período
favorecidas pela maior exploração do pré-sal.
Os dados foram divulgados pela ANP
(Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) nesta terça-feira
(3).
Em abril de 2014 a participação da
estatal foi de 85,2% na produção nacional de óleo e gás, ante uma fatia de
93,8% uma ano antes.
Nesse mesmo período, outras
concessionárias viram sua produção saltar 164%, para 393,6 mil barris de óleo
equivalente por dia (boepd), segundo dados da ANP analisados pela Reuters.
Taxa de desemprego sobe e fica em 7,1%
no primeiro trimestre
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E a fila ão anda. |
A taxa de desemprego, em nível nacional, ficou em 7,1% no primeiro
trimestre deste ano, acima dos 6,2% dos últimos três meses de 2013. Divulgados
nesta terça-feira (3), os dados são da Pnad Contínua, primeira pesquisa do IBGE
sobre mercado de trabalho em todo o país.
A taxa do primeiro trimestre é a mais baixa para o período desde 2012,
quando os dados da pesquisa começaram a ser coletados. De janeiro a março de
2013, o percentual havia sido maior: 8%.
Pelos dados da nova pesquisa, o contingente de desempregados no país
somou 7 milhões, 15,7% a mais do que nos últimos três meses de 2013 e 9,7%
abaixo do registrado de janeiro a março de 2013.
Renda das famílias passa a crescer em velocidade menor que a do PIB
A revisão (para cima) do crescimento da economia no ano passado indica
que a discrepância entre o desempenho do PIB e da renda dos brasileiros se
reduziu em 2013.
Entre 2003 e 2012, a renda medida pela Pnad (pesquisa por amostra de
domicílios) cresceu quase duas vezes mais que o PIB (soma dos bens e serviços
produzidos no país), o que alimentou críticas sobre se o crescimento econômico
vem refletindo a realidade das famílias brasileiras.
Em 2012, dado mais recente divulgado pelo IBGE, a renda média cresceu
7,98% e o PIB por habitante, 0,1%, já descontada a inflação.
O resultado saiu no fim do ano passado e, desde então, o debate entre
economistas e cientistas sociais pegou fogo. Como a renda pode crescer tão mais
do que a economia é capaz de produzir?
Com a revisão divulgada ontem, o IBGE informou que o PIB por habitante
cresceu mais em 2013: 1,6%, para R$ 24.100 por ano. Já a renda acusou perda de
fôlego.
EFEITO INFLAÇÃO
Na avaliação do ministro Marcelo Neri, a discrepância ocorre em função da maneira
como cada variável desconta a inflação. Não fosse isso, seu comportamento seria
semelhante.
Para Edmar Bacha, um dos formuladores do Plano Real, o avanço mais
rápido da renda tem relação com o aumento do salário mínimo, principalmente em
2012, quando ele foi corrigido em 7,89%, descontada a inflação.A discrepância entre renda
e PIB é um "enigma", diz Bacha, que rejeita o discurso de que o povo
"não come PIB", defendido pela economista Maria da Conceição Tavares.
"Não se pode comer o que não foi produzido. O povo não consome pontes. Mas sem elas, o arroz não sai da fazenda".
Vendas do Brasil para a Argentina
caem pelo oitavo mês consecutivo
As vendas de produtos brasileiros para a Argentina caíram novamente com
força no mês passado. Já são oito meses de redução nas exportações para o país
vizinho.
A redução é preocupante diante do papel estratégico da Argentina no
comércio exterior brasileiro. Trata-se do terceiro maior parceiro comercial do
país e principal destino de manufaturados.
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Só nos resta tentar ganhar no futebol. |
É para lá que vai, por exemplo, a maior parte dos veículos e das
autopeças nacionais.
De janeiro a maio deste ano, o Brasil vendeu menos US$ 3,3 bilhões em
produtos para o mundo em comparação com o mesmo período de 2013. Quase a metade
do montante deve-se ao que deixou de ser exportado para a Argentina, segundo
dados divulgados na segunda-feira (2) pelo Mdic (Ministério de Desenvolvimento
Indústria e Comércio Exterior).
O governo afirma que as últimas semanas de maio indicaram recuperação
nas vendas para o país vizinho e espera que as negociações em curso para
destravar o comércio bilateral tenham efeito nos próximos meses.
Por enquanto, a retração nas exportações para a Argentina vem atingindo
em cheio a indústria. Os manufaturados representaram apenas 34,8% das vendas
totais até maio.
No mesmo período do ano passado, a fatia era de 36,9%.
Apesar do desempenho ainda fraco das
vendas, a redução nas importações permitiu superavit comercial (diferença entre
exportações e importações) de US$ 712 milhões em maio.
Foi o pior resultado desde 2002 para
o mês, mas ajudou a reduzir o deficit acumulado no ano, que agora está em US$
4,9 bilhões.
No mesmo período do ano passado, o
rombo estava em US$ 5,4 bilhões.
CONTA-PETRÓLEO
Com a melhora na produção da
Petrobras, as vendas de petróleo e derivados aumentaram 10% no acumulado do
ano, o que ajudou a diminuir o deficit na chamada conta-petróleo, que mostra a
diferença entre as importações e exportações destes produtos.
De janeiro a maio, as importações
superaram as vendas em US$ 7,6 bilhões.
No ano passado, o saldo estava
negativo em US$ 11 bilhões.
Copa e vendas fracas antecipam férias
coletivas em empresas de Manaus
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Acabou a mágica do consumo em constante crescimento. |
Empresas do polo industrial de Manaus, como Semp Toshiba, Yamaha e
Samsung, vão conceder férias coletivas a funcionários durante a maior parte da
Copa.
Segundo a Semp Toshiba, o mercado pouco aquecido contribuiu para a
decisão.
"Em razão da Copa no Brasil, e dos jogos em Manaus, entendemos que
a antecipação das férias coletivas, que geralmente ocorre no fim do ano, seria
o melhor caminho", disse Paulo Sandrini, diretor industrial da Semp
Toshiba.
Segundo Sandrini, o setor de eletroeletrônicos previa vendas melhores
neste período.
"Certamente houve uma produção excessiva em relação à demanda.
Comprou-se menos [produtos] do que se estava projetando", afirmou.
Ao todo, 800 funcionários da linha de produção sairão em férias nos
próximos dias.
A Sony informou que também estuda dar férias aos funcionários. A Yamaha
diz que as férias coletivas geralmente ocorrem no fim do ano, mas resolveu
antecipá-las por causa do Mundial.
A Samsung confirmou apenas que, durante a Copa, haverá férias coletivas
para parte dos funcionários.
A Honda informou que concederá férias coletivas entre os dias 16 e 25 de
junho, sem especificar as razões.
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