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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Em quatro dias de maio, só notícia ruim. O PT está afundando.

O pior é que nós podemos ir junto.
Como a política daqui anda meio paradona, com perspectivas de uniões e traições já esperadas e conhecidas de todos, Neudo negaceando, Mozarildo alardeando, Telmário amoitando, Ângela sonhando co o PT , enfim, tudo na mesma, fui dar uma pesquisada rápida nos jornais e passo a brindar vocês com o que se está falando da nossa economia em todo o País. É de deixar o cabelo em pé. Em quaro dias de maio, só notícia ruim. Para o PT, que está afundando. E para nós, que estamos vendo o país, em doze anos, jogar fora todas as muitas oportunidades que teve para deslanchar e corremos o risco de afundar junto. E olha que eu só pesquisei na Folha de São Paulo! Lá vão pequenos trechos condensados. Mas as manchetes falam por si sós e já deixam qualquer um de cabelo em pé. Apertem o cinto e vamos a elas

Economia perde força, consumo das famílias recua e PIB cresce 0,2% no 1º tri
O PT nos empurra ladeira abaixo
  
O PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre desacelerou e cresceu apenas 0,2% frente aos últimos três meses de 2013, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo IBGE.

O resultado, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, é o pior desde o terceiro trimestre do ano passado.
  
DEMANDA

A análise pela ótica da demanda mostra que o consumo das famílias, item de maior peso no PIB, caiu 0,1% no período. É o pior resultado desde o terceiro trimestre de 2011.

A perda de ritmo é uma resposta a um cenário menos favorável à expansão da atividade econômica, com juros maiores, confiança de empresários e consumidores cada vez mais fraca (o que sinaliza menor crescimento à frente), crédito caro e mais restrito (um reflexo da inadimplência em patamar elevado e de juros altos) e inflação maior.

Com o custo mais elevado principalmente de alimentos, sobra menos dinheiro para consumir bens menos essenciais e mais caros. "A inflação corroeu a renda das famílias", diz Alessandra Ribeiro da Tendências Consultoria.

OFERTA

Sob a ótica da produção, a indústria foi o grande destaque negativo, com queda de 0,8% no primeiro trimestre frente aos três últimos meses de 2013, afetada por menores exportações (sobretudo para uma Argentina em crise), investimentos em desaceleração, juros altos e confiança combalida.

O tombo da indústria foi o mais intenso desde o segundo trimestre de 2012, ano de baixo crescimento econômico, quando a economia cresceu só 1%, num ritmo ainda mais lento do que o atual. 

Saldo comercial de maio é o pior para o mês desde 2002

O Brasil registrou saldo comercial positivo de US$ 712 milhões em maio, o pior resultado para o mês desde 2002.
O número expressa a diferença entre as exportações e as importações do país no período. Em maio do ano passado, houve superavit de US$ 760 milhões.
Alguém aí falou em desequilíbrio?
Apesar de ser o mais baixo em mais de uma década, o resultado ajudou a diminuir o deficit acumulado no ano, que agora está em US$ 4,9 bilhões.
As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (2) pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
No mesmo período do ano passado, o resultado estava negativo em US$ 5,4 bilhões.
Em maio, as exportações somaram US$ 20,8 bilhões, queda de 4,9% pela média diária sobre o mesmo período de 2013.
A redução nas vendas ocorreu em todos os segmentos: manufaturados (-9,7%), semimanufaturados (-11,1%) e básicos (-1%).
As importações no mês passado foram de US$ 20 bilhões, queda de 4,8% ante o mesmo período de 2013 também pela média diária.
Houve queda nas compras de combustíveis e lubrificantes (-22,8%) e bens de capital (-7,1%), enquanto aumentaram as importações de matérias-primas (+2,5) e bens de consumo (+0,2%).

Consumo das famílias cai 0,1% e tem o pior resultado desde o 3º tri de 2011

Vai uma TV tela plana aí?
Pilar de sustentação do PIB na última década, o consumo das famílias já dá sinais de esgotamento, com patamar elevado de endividamento, rendimento em desaceleração e emprego estagnado. Neste cenário, os consumidores pensam duas vezes antes de gastar.
Outro fator decisivo é a inflação, que corrói os salários –especialmente porque a alta é calcada em alimentos. 
Receosos e com menos renda disponível (diante do maior gasto para comprar comida), o consumo caiu 0,1% no primeiro trimestre frente ao último de 2013, quando a alta havia sido de 0,9%. Trata-se do pior resultado desde o terceiro trimestre de 2011. 
Em relação ao mesmo trimestre de 2013, o consumo das famílias ainda se mantém em alta, embora num patamar mais baixo. A alta de 2,2% no primeiro trimestre foi a menor desde o primeiro trimestre de 2012, quando a economia vivia um ciclo de baixo crescimento, fechando o ano com expansão de apenas 1%. 
Para Rebecca Palis, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, o consumo foi afetado e ficou "praticamente estável" no primeiro trimestre diante de uma desaceleração forte do crédito –que em termos reais avançou na faixa de apenas 1%. "Já tivemos altas maiores, de dois dígitos."

Um dos fatores que ajuda a conter o conter o crédito são os juros mais altos –mantido em 11% ao ano na última reunião do Copom. A Selic, taxa básica da economia, passou um longo ciclo numa tentativa de esfriar a economia e segurar a inflação, principal receio do governo neste ano de eleições.
 Desde o último trimestre de 2011, governos, famílias e empresas poupam menos, o que tem efeito, por consequência, nos investimentos.

Segundo Palis, as despesas do governo aumentaram no primeiro trimestre diante da restrição imposta pela lei eleitoral –que segura reajustes de salários de servidores, despesas com publicidade e outros, que só podem ocorrer nos primeiros meses do ano.

Petrobras perde participação na produção brasileira de petróleo e gás  


Não adianta chorar o óleo derramado.
A participação da Petrobras na produção brasileira de petróleo e gás recuou quase 10 pontos percentuais em um ano, com outras empresas mais do que dobrando sua produção no período favorecidas pela maior exploração do pré-sal.

Os dados foram divulgados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) nesta terça-feira (3).

Em abril de 2014 a participação da estatal foi de 85,2% na produção nacional de óleo e gás, ante uma fatia de 93,8% uma ano antes.

Nesse mesmo período, outras concessionárias viram sua produção saltar 164%, para 393,6 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd), segundo dados da ANP analisados pela Reuters.

Taxa de desemprego sobe e fica em 7,1% no primeiro trimestre

E a fila ão anda.
A taxa de desemprego, em nível nacional, ficou em 7,1% no primeiro trimestre deste ano, acima dos 6,2% dos últimos três meses de 2013. Divulgados nesta terça-feira (3), os dados são da Pnad Contínua, primeira pesquisa do IBGE sobre mercado de trabalho em todo o país.
A taxa do primeiro trimestre é a mais baixa para o período desde 2012, quando os dados da pesquisa começaram a ser coletados. De janeiro a março de 2013, o percentual havia sido maior: 8%.
Pelos dados da nova pesquisa, o contingente de desempregados no país somou 7 milhões, 15,7% a mais do que nos últimos três meses de 2013 e 9,7% abaixo do registrado de janeiro a março de 2013.
Renda das famílias passa a crescer em velocidade menor que a do PIB

A revisão (para cima) do crescimento da economia no ano passado indica que a discrepância entre o desempenho do PIB e da renda dos brasileiros se reduziu em 2013.
Entre 2003 e 2012, a renda medida pela Pnad (pesquisa por amostra de domicílios) cresceu quase duas vezes mais que o PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país), o que alimentou críticas sobre se o crescimento econômico vem refletindo a realidade das famílias brasileiras.
Em 2012, dado mais recente divulgado pelo IBGE, a renda média cresceu 7,98% e o PIB por habitante, 0,1%, já descontada a inflação.
O resultado saiu no fim do ano passado e, desde então, o debate entre economistas e cientistas sociais pegou fogo. Como a renda pode crescer tão mais do que a economia é capaz de produzir?
Com a revisão divulgada ontem, o IBGE informou que o PIB por habitante cresceu mais em 2013: 1,6%, para R$ 24.100 por ano. Já a renda acusou perda de fôlego.

EFEITO INFLAÇÃO

Eles fazem besteira. Nós aguentamos o peso
Na avaliação do ministro Marcelo Neri, a discrepância ocorre em função da maneira como cada variável desconta a inflação. Não fosse isso, seu comportamento seria semelhante.
Para Edmar Bacha, um dos formuladores do Plano Real, o avanço mais rápido da renda tem relação com o aumento do salário mínimo, principalmente em 2012, quando ele foi corrigido em 7,89%, descontada a inflação.A discrepância entre renda e PIB é um "enigma", diz Bacha, que rejeita o discurso de que o povo "não come PIB", defendido pela economista Maria da Conceição Tavares. "Não se pode comer o que não foi produzido. O povo não consome pontes. Mas sem elas, o arroz não sai da fazenda".

Vendas do Brasil para a Argentina caem pelo oitavo mês consecutivo
As vendas de produtos brasileiros para a Argentina caíram novamente com força no mês passado. Já são oito meses de redução nas exportações para o país vizinho.

A redução é preocupante diante do papel estratégico da Argentina no comércio exterior brasileiro. Trata-se do terceiro maior parceiro comercial do país e principal destino de manufaturados.
Só nos resta tentar ganhar no futebol.
É para lá que vai, por exemplo, a maior parte dos veículos e das autopeças nacionais.
De janeiro a maio deste ano, o Brasil vendeu menos US$ 3,3 bilhões em produtos para o mundo em comparação com o mesmo período de 2013. Quase a metade do montante deve-se ao que deixou de ser exportado para a Argentina, segundo dados divulgados na segunda-feira (2) pelo Mdic (Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior).
O governo afirma que as últimas semanas de maio indicaram recuperação nas vendas para o país vizinho e espera que as negociações em curso para destravar o comércio bilateral tenham efeito nos próximos meses.
Por enquanto, a retração nas exportações para a Argentina vem atingindo em cheio a indústria. Os manufaturados representaram apenas 34,8% das vendas totais até maio.
No mesmo período do ano passado, a fatia era de 36,9%.
Apesar do desempenho ainda fraco das vendas, a redução nas importações permitiu superavit comercial (diferença entre exportações e importações) de US$ 712 milhões em maio.
Foi o pior resultado desde 2002 para o mês, mas ajudou a reduzir o deficit acumulado no ano, que agora está em US$ 4,9 bilhões.
No mesmo período do ano passado, o rombo estava em US$ 5,4 bilhões.
CONTA-PETRÓLEO
Com a melhora na produção da Petrobras, as vendas de petróleo e derivados aumentaram 10% no acumulado do ano, o que ajudou a diminuir o deficit na chamada conta-petróleo, que mostra a diferença entre as importações e exportações destes produtos.
De janeiro a maio, as importações superaram as vendas em US$ 7,6 bilhões.
No ano passado, o saldo estava negativo em US$ 11 bilhões.

Copa e vendas fracas antecipam férias coletivas em empresas de Manaus

Acabou a mágica do consumo em constante crescimento.
Empresas do polo industrial de Manaus, como Semp Toshiba, Yamaha e Samsung, vão conceder férias coletivas a funcionários durante a maior parte da Copa.
Segundo a Semp Toshiba, o mercado pouco aquecido contribuiu para a decisão.
"Em razão da Copa no Brasil, e dos jogos em Manaus, entendemos que a antecipação das férias coletivas, que geralmente ocorre no fim do ano, seria o melhor caminho", disse Paulo Sandrini, diretor industrial da Semp Toshiba.
Segundo Sandrini, o setor de eletroeletrônicos previa vendas melhores neste período.
"Certamente houve uma produção excessiva em relação à demanda. Comprou-se menos [produtos] do que se estava projetando", afirmou.
Ao todo, 800 funcionários da linha de produção sairão em férias nos próximos dias.
A Sony informou que também estuda dar férias aos funcionários. A Yamaha diz que as férias coletivas geralmente ocorrem no fim do ano, mas resolveu antecipá-las por causa do Mundial.
A Samsung confirmou apenas que, durante a Copa, haverá férias coletivas para parte dos funcionários.
A Honda informou que concederá férias coletivas entre os dias 16 e 25 de junho, sem especificar as razões.

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