Páginas

terça-feira, 22 de julho de 2014

A justiça tarda, mas não Folha.

Matéria falsa no face não pode, mas invadir site do JR pode?
.Para minha curta compreensão, a Folha de Boa Vista sempre me pareceu um jornal muito, muito estranho. Ao contrário de outros que vi aqui e alhures, não se esconde sob um manto de aparente isenção. Em cada matéria, em cada notinha, em cada editorial ou artigo, assume deslavadamente sua condição de um jornal a serviço único e exclusivo dos interesses do seu dono e, depois dele, dos seus aliados políticos de ocasião e dos anunciantes. Tem servido também para destilar o fel de um ou outro repórter que é um poço até aqui de ressentimento. Mas é a vida. Fazer o quê?

E a Folha continua dando um exemplo atrás do outro de mau jornalismo, de falta de ética e de critério, enfim, de falta de tudo. Até um dia brinquei com seu slogan – Um Jornal Necessário – dizendo que, em vez de necessário, seria mais correto o slogan Um Jornal Necessitado: de ética, de isenção, de respeito pelos fatos e pela verdade, de ouvir todos os lados de uma questão, enfim, de observância a todas as regras do mais elementar manual de jornalismo.

Ontem, foi longe demais. Ao ver publicada no Facebook uma montagem com uma notícia, falsa, mas com todos os elementos para ser considerada verdadeira, em tudo semelhante ao padrão gráfico do Jornal, deu piti. Soltou uma nota condenando a postagem e ameaçando meio mundo. Muito justo. Também ficamos solidários com o, digamos assim, Jornal. Somos contra e repudiamos que se use o anonimato para atacar alguém, como, aliás, a Folha é useira e vezeira com suas denúncias falsas atribuídas a “pessoas que não quiseram se identificar”. Não é a mesma coisa?

Só não entendemos porque, em nome da liberdade de imprensa e da lisura na conduta de internautas neste pleito, não se manifestou quando, um dia antes, o concorrente Jornal de Roraima teve seu site invadido por um hacker que nele postou uma matéria totalmente falsa. Quer dizer que copiar o estilo da Folha para publicar uma matéria inverídica no facebook, não pode. Mas invadir o site, a casa de outro Jornal para plantar uma matéria que os mais desavisados considerariam verdadeira, porque publicada na própria página eletrônica do periódica, pode. É essa a justiça da Folha? Seu silêncio reflete o que acha de uma invasão tão grave? Se for assim, está dando um recado bem claro: podem barbarizar que a internet é terra de ninguém. Desde que não ataquem a Folha, tudo bem. Isso é o que eu chamo de primor de caráter.

Oi, quem está boicotando quem?

A Parabólica da hoje desfila seus queixumes porque falta energia em sua rádio justo no momento em que candidatos a governador da oposição dariam entrevista, sugerindo um boicote. Além de, como lembra Edersen, não perderem o apego ao dinheiro para conprar um gerador, coisa que toda rádio tem, é muito capaz de ser boicote mesmo. Mas não da parte de quem a Folha insinua. É bom lembrar que quem dirige a Boa Vista energia é um tal de Antonio Carramilo neto que, segundo consta, é do PT e foi indicado por Ângela. É melhor o jornal investigar direitinho. Até para não cometer mais uma das suas muitas injustiças. 

Falar em PT e em Ângela.

Com quinze milhões para gastar, Ângela me contrata uns marqueteiros dessa qualidade? Só pode ser brincadeira. Porque fizeram um slogan que não fede nem cheira. Tudo bem, publicitário simplesmente se urina quando consegue um slogan calcado num dito popular, vide Posto não se discute, da Shell, Tubo pra toda obra, da Tigre etc. Agora, é claro que É pra frente que se anda. Mas pra fazer o quê? Slogan que não se explica por si só... Com esse pessoalzinho do PT dependurado, acho muito difícil que consigam fazer alguma coisa que não seja aplicar umas boas multas nos agricultores e dar uma aumentadinha básica nas terras indígenas. É ou não é? 

Falar em PT e em Ângela I

Já que estamos aqui falando dos marketeiros Ângela (antigamente eu não falaria, acharia anti-ético, publicitário que sou, mas hoje a idade me permite fazer qualquer sandice, velho é bicho doido) tenho a impressão que a ideia de não levar Flamarion para o registro do, por assim dizer, programa de governo do PT foi para que Ângela pudesse entoar melhor sua cantiga de uma nota só: oligarquia. Tudo bem, Flamarion é uma tatuagem em sua vida. E não vai ser se afastando dele que ela vai fazer alguém esquecer a oligarquia que formam e tudo o que fizeram juntos.e que levou à cassação do mandato do marido. 

Falar em PT e em Ângela II

Aí os marketeiros geniais disseram: não leva o Flamarion que você pode combater melhor a oligarquia. Mas, como não conhecem a realidade local, deixaram Ângela levar André Vasconcelos, o ex da Funai que Roraima simplesmente ama de paixão. André está lá na foto, conferindo tudo e parecendo dizer: "tudo bem, É pra frente que se anda. Mas só até a corrente do Jundiá, correto?". E esse povo ainda tem a coragem de falar em desenvolvimento de Roraima.

Falar em PT e em Ângela III

Outra coisa que não consigo compreender, mesmo com muitos anos de estrada, é como uma pessoa tem coragem de adotar um slogan desses, inerte, inodoro e incolor. Slogan tem que ser excludente, aprendi na minha vida. É pra frente que se anda é até bacaninha. Mas, no meu entendimento, soa como alguém que está querendo que o eleitor não olhe para o passado da candidata, que, convenhamos, não é dos mais recomendáveis. Tipo: Deixa pra lá. Além do mais, entra na categoria das ameaças, tipo: Nada como um dia atrás do outro; O mundo dá muitas voltas, Te pedo mais na frente etc. Será que estão querendo se vingar de alguém?



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Só serão aceitos comentários identificados por nome e email do comentarista.