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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Dilma sumiu! Ou: Nem os petistas querem o apoio da “presidenta”

Do blog de Rodrigo Constantino

A que ponto as coisas chegaram? Depois que Paulo Skaf fez de tudo para não se encontrar com a presidente Dilma e não associar sua candidatura a ela, foi a vez de os próprios candidatos do PT sumirem com Dilma em suas campanhas. Foi o caso de Fernando Pimentel em Minas Gerais, despertando a reação do presidente do PT, Rui Falcão, que disse não admitir a ocultação de Dilma nas campanhas:
O presidente do PT, Rui Falcão, reclamou ontem, em reunião da Executiva Nacional do partido, de um movimento “Pimentécio” velado em Minas: dobradinha entre o candidato petista a governador, Fernando Pimentel, e o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. Ex-governador por dois mandatos, o tucano lidera a corrida presidencial no estado com 41% das intenções de voto, de acordo com pesquisa Ibope realizada entre 26 e 28 de julho. Dilma aparece com 31%.
Segundo participantes da reunião, Falcão, que é coordenador geral da campanha presidencial, afirmou ter cobrado Pimentel pela ausência de Dilma no material de campanha distribuído pelo candidato. Ainda de acordo com o presidente do PT, o mineiro negou estar escondendo a presidente e disse que houve um erro na gráfica. Dilma também não é citada no jingle de Pimentel.
O presidente do PT chegou a afirmar: “Estamos vigilantes com nossos candidatos. Não vai ter candidato nosso dissociado da presidente. O partido não vai aceitar isso”. Quando o partido precisa impor a associação de seus candidatos à imagem da presidente da República, do próprio partido, então é porque as coisas estão feias mesmo!
Em 2010, no auge da euforia com o Brasil, produto de estímulos insustentáveis, todos queriam tirar uma casquinha do então presidente Lula. Tê-lo na foto era essencial, e vários candidatos fizeram inclusive montagens usando um estúdio, para dar a impressão de que estavam de fato ao lado do “padre Cícero” da atualidade.
Parece que isso ficou no passado. Hoje, cada vez mais gente, mesmo de dentro do PT, se dá conta de que ter como puxador de votos um governo com rejeição de quase 40% não é das melhores coisas para a campanha. Dilma sumiu! Não vai às ruas, e desapareceu até dos cartazes de seus velhos amigos, companheiros dos tempos de guerrilha. Que trágico fim, não?

Um breve comentário. Pois é. Aqui em Roraima, a candidata do PT finge que faz caminhada pró Dilma, mas só se veste de verde e faz sumir de seu material de campanha o vermelho do PT. Mas não consegue se desligar dos vermelhos do PT que, quem quiser que se engane, darão as rédeas em um cada vez mais improvável governo seu. Até porque todo mundo já sabe que, na remota eventualidade de uma vitória sua, quem assume o senado por Roraima é Nagib Lima, de triste memória na brutal retirada dos arrozeiros.E ninguém quer saber desse homem nos representando. Já basta a que ele submeteu o comércio de Roraima com sua completa inação no caso da greve da SUFRAMA. (Por Marcelo Coutelo) 

Com 55%, Alckmin é líder isolado em disputa inalterada
(RICARDO MENDONÇA)

O início das atividades de rua das campanhas eleitorais não produziu impacto relevante na disputa pelo governo do Estado de São Paulo. 
Pesquisa Datafolha finalizada na quarta-feira (13) mostra que o tucano Geraldo Alckmin seria reeleito no primeiro turno com 55% dos votos, numa situação quase idêntica à da pesquisa anterior. Desde julho, ele oscilou um ponto para cima.
A vantagem de Alckmin em intenções de voto é bastante folgada. Ele tem mais que o dobro da soma de todos os seus adversários juntos. 
Em segundo lugar na disputa aparece o presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB), com os mesmos 16% do levantamento anterior.
Enquanto o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) oscilou de 4% para 5%, a soma das intenções de voto nos candidatos de partidos menores variou de 4% para 3%.  
A margem de erro do levantamento é de dois pontos. Considerando isso, portanto, a situação de todos os concorrentes pode ser considerada inalterada em relação a julho.
O levantamento traz um indício de consolidação da posição de Alckmin: a melhoria de seu desempenho na pesquisa espontânea (quando o eleitor responde em quem pretende votar sem ver os nomes dos concorrentes). Ele passou de 15% para 20%. 
No único cenário de segundo turno testado, Alckmin também lidera com folga. Vence Skaf por 63% a 26%.
A pesquisa apurou ainda as taxas de rejeição dos concorrentes. Padilha tem 28%. Skaf e Alckmin estão tecnicamente empatados nisso: 20% e 19%, respectivamente.

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