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Quantidade, tenologia e mobilidade que dão segurança. |
Todo mundo já percebeu a
queda acentuada nas ocorrências policiais. É só assistir a um dos diversos
programas de rádio ou TV dedicados ao assunto. Ou ler qualquer um dos nossos
jornais. Desde que o programa Ronda no Bairro foi implantado, a violência
deixou as primeiras páginas. Embora a Folha de Boa Vista continue buscando
desesperadamente, o fato é que a maioria das manchetes é sobre resolução de
crimes, prisões, apreensão de drogas e traficantes ou desbaratamento de
quadrilhas, assuntos que, convenhamos, não vendem jornal.
Outro dia, no facebook, um
repórter policial estava temendo perder o emprego por falta de assunto. E Bruno
Perez, que apresenta na Band Roraima o Programa Cena do Crime, falava no ar da
necessidade que apresentadores como ele estão tendo de se reinventar, ser
criativos, encontrar novos caminhos. Tirando os inevitáveis acidentes de carro
e moto por absoluta imprudência, o o sangue e o pânico sumiram.
As pessoas não devem estar
dando a importância devida a essa diminuição. Ao contrário da sensação de
insegurança, que mexe com o inconsciente e desperta o medo, a sensação de
segurança não é notada ou valorizada, como se fosse – e realmente é – algo
natural. E hoje os boa-vistenses se sentem seguros. O simples fato de, todo dia, em
diferentes locais e horas, ver a polícia nas ruas lhe passa essa sensação.
Porque sabe que os malfeitores também veem a mesma coisa. E se intimidam. Autopreservação
é instinto natural de todo mundo.
Essa é a função do
policiamento ostensivo, principalmente na quantidade de policiais, tecnologia utilizada
e com a mobilidade que orienta o Programa Ronda no Bairro. Uma solução ao mesmo
tempo simples e óbvia, como são todas as que dão certo. Quando se tem coragem
de ignorar práticas consagradas pelo uso, geralmente se consegue resolver, com
medidas simples e criativas, problemas que a burocracia faz questão de
complicar.
Esse é o princípio básico de
uma gestão eficiente e eficaz na prestação de serviços públicos essenciais. E
isso foi justamente uma das principais reivindicações das multidões que foram
às ruas em junho do ano passado. Pense nisso.
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