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Pesquisas: sem elas ninguém se mexe. |
Depois que os marketeiros assumiram
o comando e não deixam o candidato dar um pio, emitir uma opinião, tomar uma
posição sem antes consultar pesquisas chamadas na maior intimidade de quali, quanti,
quali-quanti, tutti quanti e outras que é melhor nem perguntar o nome, a eleição
saiu da esfera da política para entrar na da estatística.
Daí, como as pesquisas são
feitas no mesmo universo, com eleitores, que foram determinados por amostras
calculadas pela mesma fórmula, o resultado termina sendo igual ou muito
semelhante para todos. E todos ficam sabendo o que preocupa o eleitor, que
problemas ele quer ver resolvidos e em com qual prioridade. E, de dois em dois
anos, lá vamos nós ver todo mundo jurando resolver os problemas da saúde,
educação e segurança, não necessariamente nessa ordem. A pesquisa passou a
dominar tanto a cena que até em eleição para Prefeito passou-se a tratar de
segurança, que nunca esteve entre as atribuições de uma administração
municipal.
Prometer resolver problema
de segurança só se o candidato (ou as candidatas, sabe-se lá) jurar que vai
botar um policial em cada casa. Porque, em pouco tempo, o Ronda nos Bairros, ao
botar a polícia na rua, toda hora sendo vista pelo cidadão em todo canto, já
conseguiu passar a sensação de segurança que o cidadão quer. Segurança é
policiamento ostensivo à vista. O resto é conversa mole. Resumo: de segurança
não dá para falar. A não ser com aquela manjada cara-de-pau e aquele discurso
que, de tão velho, perdeu a patente e virou genérico.
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Ele (ou ela, quem sabe?) promete... |
Esse preâmbulo todo foi para lembrar uma coisinha simples que pouca gente deve estar se dando conta: já que todo mundo vai tratar do mesmo assunto, o que é que os outros candidatos vão prometer fazer pelo trio saúde-educação-segurança depois do que Chico Rodrigues já fez em apenas 5 meses de trabalho e, com isso, mostrou arranque, força e velocidade para garantir cumprir o que promete? Vamos aos fatos.
Prometer resolver problema
de segurança só se o candidato (ou as candidatas, sabe-se lá) jurar que vai
botar um policial em cada casa. Porque, em pouco tempo, o Ronda nos Bairros, ao
botar a polícia na rua, toda hora sendo vista pelo cidadão em todo canto, já
conseguiu passar a sensação de segurança que o cidadão quer. Segurança é
policiamento ostensivo à vista. O resto é conversa mole. Resumo: de segurança
não dá para falar. A não ser com aquela manjada cara-de-pau e aquele discurso
que, de tão velho, perdeu a patente e virou genérico.
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...ela também promete... |
Seguindo em frente. Como
falar de saúde diante dos 120 leitos mais 40 de UTI que Chico já está implantando no HGR? Prometer o quê? Só se o candidato/candidata prometer que vai
ficar na beira da cama de cada doente, passando a mão em sua cabeça e dizendo
tadinho, tadinho. Ou abriga-lo em sua casa. Ou então dizer que vai acabar com
os acidentes de moto, que enchem os leitos, e transplantar o Alberto Einstein e
o Sírio-libanês para cá. Com equipe
médica e tudo. Pense numa promessa caprichada...
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...enquanto isso, ele vai fazendo. Ou já fez. |
Só mais uma. O
candidato/candidata pode prometer o que quiser na área de educação, inclusive
pintar todos os prédios, pesar todas as mochilas e botar toda escola para
funcionar em tempo integral (a atual grande panaceia da educação, qualquer dia
falo disso). Pode prometer tudo, mas não pode garantir a concretização de nada.
Mas Chico pode prometer, porque pode garantir. O vice dele foi responsável por
uma administração muito bem sucedida na educação municipal da Prefeitura de Boa
Vista. Tem experiência e apetite para ajudar a fazer a mesma coisa no Estado. E
as propostas de Chico para a educação da campanha já mostram em que fonte se
bebeu.
Resumo do resumo: se você
pensar direitinho, tirar a emoção e a torcida da equação e comparar, que é o
que se devia fazer em cada eleição, sua escolha já está feita.
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