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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O efeito borboleta.

O efeito borboleta é uma simplificação da teoria do caos, cuja ideia central é que uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer consequências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis - caóticos, portanto. Assim, levando a ideia ao extremo, uma borboleta batendo as asas aqui poderia provocar um tufão na China.

A que vem isso? Domingo você vai votar. E ao votar, ao escolher seus candidatos, lembre-se do bater das asas de uma borboleta e da imprevisibilidade de seus efeitos. E aja com muita racionalidade. Não vote com o coração, com o estômago ou com o bolso: vote com a cabeça. Porque vai estar dando poderes a pessoas que irão gerar efeitos não só sobre os próximos quatro anos, mas sobre todo o futuro, seu e de sua descendência, muitos e muitos anos além.

O Brasil e Roraima vivem uma encruzilhada. Ou seguir o caminho da racionalidade e da eficiência como princípios básicos e o desenvolvimento como norte do processo de gestão do estado ou continuar andando pela trilha escura e tortuosa que bota o estado a serviço de um partido, uma ideologia ou dos amigos. Há que escolher o melhor caminho. E o melhor condutor para por ele nos conduzir.

O bolso enganosamente recheado diz: vote Dilma. O coração diz: vote Marina. Mas se queremos seguir o caminho certo devemos ouvir a cabeça. Que diz: vote Aécio, vote Chico. Aécio porque, depois de doze anos de incompetência e assistencialismo enganoso, o Brasil precisa queimar etapas e correr atrás do desenvolvimento e de um futuro que foi descurado em nome de um falso presente, da ilusória sensação de poder que o consumo trás. E Chico porque, depois de anos e anos de patrimonialismo e paternalismo, precisamos alguém que tenha coragem de arrostar velhas práticas e saiba como dirigir a operação desse enorme e lucrativo empreendimento agropecuário em que Roraima se pode transformar.

De qualquer jeito, a borboleta vai bater as asas no próximo domingo. Pode gerar uma brisa com a intensidade e a força suficientes para nos impulsionar velozmente no rumo do nosso destino. Ou pode não gerar nada e deixar tudo na pasmaceira e na dependência em que sempre esteve. Você decide.

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