O efeito borboleta é uma simplificação
da teoria do caos, cuja ideia central é que uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer
consequências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro. Por isso, tais
eventos seriam praticamente imprevisíveis - caóticos, portanto. Assim, levando a ideia ao extremo, uma borboleta batendo as asas aqui
poderia provocar um tufão na China.
A que vem isso?
Domingo você vai votar. E ao votar, ao escolher seus candidatos, lembre-se do
bater das asas de uma borboleta e da imprevisibilidade de seus efeitos. E aja
com muita racionalidade. Não vote com o coração, com o estômago ou com o bolso:
vote com a cabeça. Porque vai estar dando poderes a pessoas que irão gerar
efeitos não só sobre os próximos quatro anos, mas sobre todo o futuro, seu e
de sua descendência, muitos e muitos anos além.
O Brasil e
Roraima vivem uma encruzilhada. Ou seguir o caminho da racionalidade e da
eficiência como princípios básicos e o desenvolvimento como norte do processo
de gestão do estado ou continuar andando pela trilha escura e tortuosa que bota
o estado a serviço de um partido, uma ideologia ou dos amigos. Há que escolher
o melhor caminho. E o melhor condutor para por ele nos conduzir.
O bolso enganosamente
recheado diz: vote Dilma. O coração diz: vote Marina. Mas se queremos seguir o
caminho certo devemos ouvir a cabeça. Que diz: vote Aécio, vote Chico. Aécio
porque, depois de doze anos de incompetência e assistencialismo enganoso, o Brasil
precisa queimar etapas e correr atrás do desenvolvimento e de um futuro que foi
descurado em nome de um falso presente, da ilusória sensação de poder que o
consumo trás. E Chico porque, depois de anos e anos de patrimonialismo e
paternalismo, precisamos alguém que tenha coragem de arrostar velhas práticas e
saiba como dirigir a operação desse enorme e lucrativo empreendimento
agropecuário em que Roraima se pode transformar.
De qualquer jeito,
a borboleta vai bater as asas no próximo domingo. Pode gerar uma brisa com a
intensidade e a força suficientes para nos impulsionar velozmente no rumo do
nosso destino. Ou pode não gerar nada e deixar tudo na pasmaceira e na
dependência em que sempre esteve. Você decide.
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