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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Algo para pensar.


Diante da irracionalidade que tomou conta da eleição e que ameaça comandar a decisão sobre o candidato a ser votado,  um texto publicado neste blog em 08 de agosto, merece atualizado e relido. Ou lido por quem ainda não o leu. Lembrem-se de que, para entrar num processo de desenvolvimento, Roraima vai precisar de muito mais força política, muito mais recursos do que os que hoje lhe são destinados pelas transferências federais obrigatórias e arrecadação própria. Lembrem-se de que a candidatura de Chico, a candidatura ficha-limpa, tem o apoio incondicional e entusiasmado do senador Romero Jucá, de quem todos conhecem a influência política e a capacidade de captar recursos. Do outro lado, a candidatura de Suely, a candidatura ficha-suja no estilo gato-escondido-com-o-rabo-de-fora, conta com a irrelevância política da Senadora do PT. E com a incógnita que será o comportamento de Telmário Mota, que embarca (por enquanto) no barco do PT e abraça a candidatura de Dilma, mesmo com os grandes líderes do seu partido, como o senador Pedro Taques, formando do lado de Aécio. E que, convenhamos, vai demorar um bocado até aprender os caminhos e atalhos até os recursos. Isso se não se satisfizer com aguardar as sextas feiras de plenário vazio para a prática de seu esporte predileto: atribuir todos os males do mundo ao Senador Romero Jucá, sem megafone mas vociferando feito um javali enfurecido. Leiam aí, pensem e decidam.
Ele procurou o BNDES. E resolveu.
Diante da necessidade de ampliação do HGR para atender à crescente demanda, dois senadores por Roraima, duas atitudes. A senadora Ângela procurou a Folha de Boa Vista para, como sempre, revelar sua preocupação E só. É de se esperar que, na mesma situação, Telmário lance mão de seu megafone (agora na Tribuna do Senado) para botar em Jucá a culpa desse problema, da falta de chuva, da praga da acerola, da mosca da carambola e de qualquer outra coisa que lhe ocorra no momento.  Diante do mesmo problema, o senador Romero Jucá já tomou as devidas providências: procurou o BNDES - órgão, diga-se, dirigido pelo PT - e conseguiu recursos para resolver o problema, com a implantação de mais cento e vinte leitos, sendo quarenta de UTI. Tudo fica pronto em dezoito meses. Precisa dizer mais alguma coisa? Precisa outro argumento? 

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