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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

E por falar em onze...(para ir recitando até a urna)

Quando a memória fala, melhor prestar atenção
Afraninho de Sumé


I
Se a memória não me engana
E eu acho que me lembro
A vinte e seis de novembro
De tanto desviar grana
Agindo em baixo dos panos
Vai completar onze anos
Que o Neudo entrou em cana
II
Foi muito grande a chicana
Da história dos gafanhotos
Bichinhos muito marotos
Que gostam de comer grana
Que inventavam salário
Pra devastar o erário
E o Neudo entrou em cana
III
Pra família e pros "bacana"
Camarão a dar com o pau
Do mais fino bacalhau
Para o povo, só banana
E a rua dos desenganos
Está fazendo onze anos
Que o neudo entrou em cana

IV
Era a casa de mãe Joana
Cada um pegando o seu
Porém, a merda fedeu
Alguém tava com a goitana
E delatou a mutreta
A coisa então ficou preta
E o Neudo entrou em cana
V
Depois de grande campana
Da Polícia Federal
Daqui e da capital
Pegaram o safardana
Com muito alarde e agito
Na tal da praga do Egito
E o Neudo entrou em cana
VI
Do bafo da Cruviana
O homem sentiu o peso
Algemado, ele foi preso
Justo naquela semana
Em que tinha novos planos
Está fazendo onze anos
Que o Neudo entrou em cana

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